Um homem, de 33 anos, morreu após ser atingido por um tiro no rosto enquanto tentava observar uma confusão na residência do vizinho. O incidente ocorreu no último sábado, 9, em Apuracana, no interior do Paraná. Suspeito de disparar a arma afirma que agiu em legítima defesa.
Câmeras de segurança da residência registraram o momento em que Bruno Emídio da Silva Júnior é baleado. Nas imagens a vítima aparece com outras duas pessoas e, em certo momento, sobe no muro para tentar ver o que estava acontecendo na residência vizinha. Um barulho de disparo de arma é ouvido e Bruno tenta visualizar o que havia acontecido, mas acaba sendo baleado no rosto e cai.
Testemunhas acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o resgate de Bruno, mas ele morreu ainda no local. A polícia realizou uma busca na casa dos vizinhos e encontrou uma espingarda de ar comprimido, uma escopeta e diversas munições de diferentes calibres, além de carregadores para pistola calibre 38.
A polícia identificou o suspeito de efetuar os disparos como Agnaldo da Silva Oroski, de 41 anos. Ele foi preso nesta quinta-feira, 14, após dias de busca.
Agnaldo informou, em depoimento, que agiu em legítima defesa pois pensou que a casa dele estava sendo invadida. “Ele teria ouvido barulho no telhado, então teria saído com a arma em punho. Nesse momento, teria visto um homem tentando pular o muro dele”, disse o delegado André Garcia.
Testemunhas informaram a polícia o contrário, afirmando que o atirador havia disparado diversas vezes antes de atingir Bruno.
A polícia conduziu o suspeito até a cadeia pública de Londrina. Caso seja condenado, Agnaldo poderá responder por homicídio qualificado, sendo fútil e por recursos que dificultou a defesa da vítima.
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