Enel promove curso de costureiro industrial

Nesta segunda-feira (16), o projeto Alinhando Vidas, com o apoio da Enel Distribuição Goiás será lançado. A instituição oferece para a população o Curso de Costureiro Industrial de Máquina Reta e Overloque, que será  ministrado por profissionais do Senai, com certificação profissional ao final do curso. O objetivo é atender pessoas de baixa renda que queiram aprender uma profissão para ingressar no mercado de trabalho ou empreender e montar o próprio negócio.

Em parceria com a Enel Distribuição Goiás, o Comitê de Cidadania do Banco do Brasil e o Serviço Nacional da Indústria (Senai), o curso tem duração de 160 horas. As aulas acontecerão de segunda à sexta-feira, das 13h30 às 17h30 e iniciam nesta terça-feira, 17.

De criação da Associação Servos de Deus, a iniciativa utiliza os recursos provenientes do Programa Luz Solidária. Com os recursos disponibilizados, a associação investiu na adequação da sala para o curso, instalou aparelhos de ar condicionado e contratou profissionais que irão auxiliar os alunos. Durante as aulas, os participantes vão aprender a trabalhar com ferramentas de corte e costura e a manusear máquinas industriais. Os interessados em participar do curso precisam ser maiores de 16 anos e podem se inscrever por meio do telefone da associação (62) 4013-7100.

Durante o evento de lançamento que acontece hoje às 14 horas, os participantes também poderão trocar suas lâmpadas incandescentes e fluorescentes pelas lâmpadas de LED. Basta levar uma conta de energia dos últimos três meses e um documento oficial com foto, podendo trocar até quatro lâmpadas. A iniciativa vista a economia de energia junto ao público.

A parceria com a Enel é resultado da primeira edição do Luz Solidária no Estado, realizada em 2017. Que além de incentivar o consumo de energia consciente, também apoia projetos sociais. Em seu primeiro ano de atuação, a Enel Distribuição Goiás colaborou com 37 instituições sociais do Estado, que receberam mais de R$ 1,3 milhão provenientes do Luz Solidária. As doações do programa são destinadas para o desenvolvimento de projetos de responsabilidade social focados no atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. A iniciativa também concedeu cerca de R$ 13 milhões em bônus para clientes que compraram aparelhos de ar condicionado e geladeiras durante o programa. (Com informações de Assessoria Enel)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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