Caçu: Ana Claudia assume controle do MDB e articula escolha de candidato governista

Eleita em 2020 para seu segundo mandato consecutivo, a prefeita de Caçu, Ana Claudia Lemos, assumiu o controle do MDB no município por determinação do vice-governador Daniel Vilela, que preside o partido em Goiás. Assim, ganhou mais musculatura política para participar das articulações que definirão o candidato a prefeito que representará a base aliada ao Governo do Estado naquela cidade.

Ana, que já foi vereadora e presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sudoeste Goiano (Amesgo), emplacou na presidência do MDB local seu secretário de Finanças, Fernando Gonçalves da Silva – ela teria ficado como tesoureira.

A mudança a favorece: antes, quem dirigia o partido era o vereador Walter Júnior. Por diversas questões, ele e a prefeita acabaram se distanciando politicamente. Há quem diga que apesar dos pesares, ele nunca agiu como oposicionista contumaz à administração de Ana. Mas em todo caso, considera sair do MDB e migrar para outra legenda – a depender de futuras conversas com o deputado estadual Paulo Cezar Martins, de quem ele é muito próximo.

Mas voltando ao pleito de 2024, Ana Claudia deve ter relativa facilidade para fazer seu sucessor. Sua gestão tem significativos índices de aprovação, sobretudo pelos investimentos em educação e em obras estruturantes, como as de pavimentação asfáltica e a restauração de estradas vicinais. Fora as parcerias com deputados estaduais e federais que destinam recursos de emendas parlamentares para Caçu.

Nos bastidores, consta que ela pode apoiar o vice-prefeito Ivair Guimarães, que é filiado ao PP. O MDB de Ana então indicaria o candidato a vice-prefeito em um processo muito semelhante ao que deve ocorrer em Buriti Alegre, onde o prefeito André Chaves também monta chapa PP + MDB. Pessoas próximas à gestora relatam que ela já tem aval da cúpula do partido.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp