Pela primeira vez gene que causa Alzheimer é neutralizado em pesquisa

25 milhões de pessoas no mundo têm Alzheimer

Uma equipe de cientistas do Instituto Gladstones, na Califórnia, conseguiram identificar o gene responsável pelo Alzheimer, eles conseguiram neutralizar o gene para que a doença não se desenvolvesse. Considerado um enorme avanço, os pesquisadores utilizaram as próprias células cerebrais humanas, ao invés das de ratos. A célula está ligada ao gene apoE4, os cientistas concluíram que uma pessoa que tem uma cópia deste gene tem até duas vezes mais chances de desenvolver a doença, duas cópias pode significar que a pessoa tem 12 vezes mais chance, e assim sucessivamente.

O Alzheimer acontece porque este gene produz um tipo de proteína que quando sofre mutação, danifica as células do cérebro humano. No estudo, os cientistas conseguiram utilizar células-tronco para corrigir o gene, que acaba detendo a produção desta proteína letal eliminando todos os sinais da doença. Cerca de 35 milhões de pessoas no mundo têm Alzheimer, conseguir fazer esta pesquisa em células humanas já é um enorme avanço. O próximo passo é conseguir aplicar o tratamento em pacientes humanos.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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