Gustavo Mendanha afirma que não foi procurado por Vilmar Mariano

Vilmar Mariano (esq.) e Gustavo Mendanha (dir): crise política entre antigos aliados pode ser irreversível/Foto: Reprodução

Em meio à crise instalada entre o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), e Gustavo Mendanha (MDB), o grupo político de Vilmarzinho ventilou, nos últimos dias, para a imprensa que os dois teriam nesta segunda-feira, 25, uma conversa definitiva sobre a continuidade da aliança entre eles. Em conversa com o Poder, Gustavo negou a existência da agenda e afirmou que não foi procurado pelo prefeito nos últimos dias. “Fiquei sabendo desse encontro pela imprensa, de que teríamos uma conversa definitiva, mas não recebi nenhum telefonema, nem fui procurado para essa reuniao”, contou o emedebista.

Com a possibilidade de permanência dentro do MDB cada vez mais remota e com sucessivos desentendimentos com Gustavo, Vilmar já articula sua filiação em outro partido que lhe dê sustentação para o projeto de reeleição. Enquanto isso, a cúpula emedebista tenta convencer o ex-deputado federal Leandro Vilela se candidatar pelo partido na cidade.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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