Servidores da prefeitura podem entrar em greve

Os trabalhadores estão reivindicando o pagamento do reajuste salarial da data-base

Servidores da prefeitura de Goiânia podem paralisar os serviços por 24 horas na próxima segunda-feira (23), se o prefeito Iris Rezende (MBD) não receber os representantes do funcionalismo público municipal ainda nesta semana. Houve um protesto na manhã desta terça-feira (17), na Câmara Municipal de Goiânia e depois em assembleia geral, ficou definido que a greve poderá continuar enquanto aguardam reunião com o prefeito.

Segundo o presidente do SindiGoiânia (Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia), o Guarda Civil Metropolitano, Ronaldo Gonzaga, disse que o líder do prefeito já conversou com o secretário de governo e uma reunião será agendada. A última reunião entre o prefeito e os representantes do funcionalismo municipal aconteceu em janeiro, um novo encontro chegou a ser marcado para início de março, mas ainda não aconteceu.

Motivo da greve

Os trabalhadores estão exigindo do prefeito Iris Rezende, a concessão do reajuste salarial da data-base, o chefe do Executivo deveria ter encaminhado o projeto para o Legislativo em maio do ano passado, mas ainda não há previsão de quando isso deve ocorrer. O data-base não é o aumento, mas sim a correção aos índices da inflação.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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