Operação da PF contra fraudes previdenciárias cumpre mandados em casas de luxo em GO e MA

Operação da PF desmantela esquema de fraudes em benefícios previdenciários em residências de luxo

A Polícia Federal, por meio da Força-Tarefa Previdenciária em Goiás, deflagrou na manhã desta quarta-feira, 28, a Operação 171 LOAS MA X GO. O objetivo foi combater fraudes que envolvem irregularidades em benefícios de prestação continuada a pessoas idosas, utilizando documentos falsificados para obter esses benefícios.

Os prejuízos, segundo a PF, aos cofres públicos já alcançam a marca de aproximadamente R$ 470 mil reais, causados por seis benefícios fraudulentos. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal.

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos investigados em Hidrolândia, região metropolitana de Goiânia, Santa Inês e Bacabal, no Maranhão. Chama atenção para o padrão das residências, que foram alvos da operação, descritas como luxuosas.

A investigação teve início a partir de um flagrante ocorrido nas dependências de uma agência do INSS em Goiânia/GO, em 2019. Na ocasião, uma das pessoas envolvidas na fraude tentou reativar um benefício suspenso com um documento supostamente falso.

Cinco desses benefícios já foram cessados, enquanto o último foi comunicado para revisão administrativa. Se continuasse ativo, o benefício futuro causaria um prejuízo estimado em 160 mil reais.

Batizada como 171 LOAS MA X GO, a operação faz referência ao esquema de estelionato envolvendo pessoas que se deslocaram do Estado do Maranhão para Goiás para requerer e receber esse tipo de benefício.

A Força-Tarefa Previdenciária, que atua há 25 anos, é integrada pelo Ministério da Previdência Social, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, trabalhando em conjunto no combate a crimes estruturados contra os sistemas previdenciários.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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