Diretor da Prefeitura de Petrolina de Goiás é espancado por trio no meio da rua

Diretor da Prefeitura de Petrolina de Goiás é espancado por trio no meio da rua

O diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de Petrolina de Goiás, João Fernando Vieira Filho, foi espancado com golpes de capacete e barra de ferro no meio da rua na madrugada da última sexta-feira, 29. O crime, cometido por quatro homens, foi registrado por câmeras de segurança.

Nas imagens registradas é possível ver o momento em que uma motocicleta se aproxima da vítima e um deles desce rapidamente, entrando em briga corporal com João. O segundo suspeito logo desce da moto, tira o capacete e passa a golpear a vítima com o equipamento de proteção. Outros dois homens se aproximam a pé, e um deles se junta à briga.

A vítima fica no meio do trio e, em certo momento, cai no chão, sendo agredida com socos, golpes de capacete e de ferro. Mesmo com a vítima imóvel, os suspeitos continuam a bater nele por mais um minuto. Um quarto suspeito observa a agressão da esquina.

João Fernando Vieira Filho é encontrado machucado por pessoas que passaram pelo local. As testemunhas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a vítima foi transferida para Goiânia.

Todos os agressores deixaram o local após cometer o crime. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) identificou quatro dos envolvidos, prendendo dois em flagrante. O celular de João foi encontrado com um deles.

Melhoras

Segundo a irmã da vítima, Laura Fernandes, João tem apresentado melhora e está ‘evoluindo muito bem’. Ela informou que o irmão teve ferimentos e hematomas pelo crânio, face e mão, e que uma muito bem”. Ela descreve fraturas e hematomas pelo crânio, face e mão. Segundo ela, a “tomografia de crânio foi avaliada pelo neurocirurgião e não houve necessidade de cirurgia”.

A Prefeitura de Petrolina de Goiás pediu orações ao colaborar. “Que a justiça dos homens encontre todos os culpados e envolvidos nesse crime bárbaro. Força, João, são os votos de todos seus amigos e companheiros de trabalho”, diz a nota.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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