Corpo de Bombeiros é surpreendido com resgate de jacaré ‘fake’ em Minas Gerais

Corpo de Bombeiros é surpreendido com resgate de jacaré ‘fake’ em Minas Gerais

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais foi chamado para um resgate bastante inusitado em um condomínio, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. O vigia noturno acionou a corporação após encontrar um jacaré, de aproximadamente 1 metro de comprimento, no jardim. No entanto, para a surpresa dos agentes e do vigia, o réptil não passava de uma decoração de plástico.

O flagrante inusitado ocorreu nesta segunda-feira, 1º. O jacaré foi deixado pelo biólogo Adriano Marques de Souza, dono de uma empresa de réplicas de animais para fins científicos. O animal foi colocado como decoração no jardim e os vizinhos – inclusive as crianças – e funcionários do condomínio foram informados sobre a nova decoração.

No entanto, o vigia do plantão noturno acabou não sendo avisado sobre a nova ‘estátua’ e ficou chocado ao se deparar com o bicho. O funcionário acionou a Polícia Militar do Meio Ambiente, que chamou o Corpo de Bombeiros para o resgate do réptil.

No local, os bombeiros foram surpreendidos ao se deparar com o enfeite. Eles chegaram a utilizar uma espátula para resgate de repteis, mas foram surpreendidos com a ‘estatua’ feita de espuma, poliéster, massa DAS e durepox.

A ocorrência foi encerrada entre meio a risadas e o dono do objeto precisou se desculpar com todos os vizinhos do condomínio.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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