PC prende associação que comandava o tráfico, em Morrinhos

Durante a operação foi possível acompanhar as atividade e funções de cada integrante da equipe

A Polícia Civil prendeu na noite de terça-feira (17), quatro traficantes, sendo três da mesma família, em Morrinhos. A operação foi deflagrada após um mês de investigações sobre a associação que comandava o tráfico de drogas, no Setor São Francisco de Assis. Foram presos em flagrante Gizeuda fereira Resende, de 44 anos, Dheniffer Resende Cândido, de 19, Girlene Ferreira Resende (Conhecida como Patrícia), de 41 anos e Kaio Reis Ribeiro de Carvalho, de 28, por tráfico de drogas e associação para o tráfico cuja pena pode chegar à 15 anos de prisão.

Segundo a polícia, Dheniffer era o elo entre os outros membros, pois mantinha um relacionamento com Kaio, é filha de Girlene e sobrinha de Gizeuda. Durante a operação foi possível acompanhar as atividade e funções de cada integrante da equipe; Gizeuda e Dhenifer vendiam as drogas e adolescentes eram usados para cometer os crimes sob a orientação de Girlene e Kaio.

Ao fim da operação, foram apreendidos pela polícia, mais de meio quilo de maconha, além de crack, balança de precisão, dinheiro e aparelhos celulares. Gizeuda, Girlene e Kaio já possuem registros criminais por tráfico de drogas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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