UEG cria curso de administração na modalidade de ensino a distância, em Bela Vista

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“O plano pedagógico do curso está sendo elaborado, mas a ideia é desenvolver o curso no formato semipresencial, com encontros aos fins de semana, ou no mês de julho. Isto tudo está sendo definido para que possamos garantir que o curso atenda a demanda de estudantes que buscam um ensino a distância de qualidade”

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) criou, em parceria com a Prefeitura de Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, o curso de administração na modalidade de ensino a distância, com 40 vagas disponíveis. As inscrições para o vestibular poderão ser feitas do dia 27 ao dia 28 de maio, exclusivamente pela internet.

De acordo com o coordenador-geral da Pró-Reitoria de Graduação da UEG, Leonardo Venicius Parreira Proto, apesar do curso ser a distância, há previsão de encontros presenciais. Mas, ele afirma que o calendário pedagógico será elaborado de forma que estudantes de outras cidades possam participar. “O plano pedagógico do curso está sendo elaborado, mas a ideia é desenvolver o curso no formato semipresencial, com encontros aos fins de semana, ou no mês de julho. Isto tudo está sendo definido para que possamos garantir que o curso atenda a demanda de estudantes que buscam um ensino a distância de qualidade”, explica.

O curso é denominado como “em rede”, por conta da parceria da universidade com a prefeitura da cidade. Para participar, os candidatos deverão preencher o formulário de inscrição, informando o CPF, e pagando uma taxa de R$ 80. Os estudantes que se enquadrarem nas condições previstas no edital poderão solicitar a isenção. Conforme o edital, ao se inscreverem, os candidatos deverão indicar o curso e a cidade, bem como o sistema de vagas no qual pretendem concorrer – universal ou cotas – a língua estrangeira que optarão para fazer as provas e responder a um questionário socioeconômico e cultural.

As provas objetivas e a redação serão aplicadas presencialmente no dia 10 de junho deste ano, em Bela Vista de Goiás. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 12 de julho.

Curso Superior de Tecnologia

Além do curso à distância de administração, o edital também prevê 40 vagas para o curso de graduação presencial de tecnologia, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O cronograma de inscrição e provas será o mesmo nas duas cidades, conforme informou a coordenação da universidade.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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