Polícia de Goiás prende assaltante de banco foragido desde 2018, no Pará

Assaltante de banco foragido desde 2018 é preso pela polícia no Pará

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) em conjunto com a Polícia Militar (PMGO), localizaram e prenderam na manhã desta terça-feira, 9, Edvan Esteves, um dos assaltantes de banco, na modalidade “Domínio de Cidade”, que atua na região Centro-Oeste do Brasil. Ele estava foragido desde 2018 e foi detido na cidade de São Félix do Xingu, no Pará.

O suspeito Edvan Esteves, estava foragido da Justiça desde a fuga do presídio de Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, em 2018. Na ocasião, ele e os comparsas utilizaram explosivos para derrubar os muros da prisão. Ele estava preso pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e diversos assaltos a instituições financeiras.

Após a fuga, o suspeito teria cometido uma série de assaltos a instituições financeiras na região Centro-Oeste, usando o método conhecido como “Domínio de Cidade”, sendo o mais recente registrado em Confresa, no Mato Grosso, em 9 de abril de 2023.

Além da PCGO e PMGO, a operação ainda contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA).

Último crime registrado

Em abril de 2023, Edvan Esteves junto com um grupo de criminosos invadiu o quartel da Polícia Militar da cidade de Confresa, no Mato Grosso. Na ocasião, eles incendiaram o prédio e provocaram pânico na população da cidade. 

Ainda no mesmo dia, eles também atacaram a sede da empresa de transporte de valores Brinks, mas apesar das explosões, não conseguiram roubar dinheiro. As autoridades conseguiram controlar a situação, e não houve relatos de policiais feridos ou sequestrados.

Fuga da cadeia

Edvan Esteves é um dos detentos de uma unidade prisional de Trindade, foragido desde 15 de julho de 2018. Na data, após o encerramento das visitas, houve duas explosões, sendo uma dela para distrair os agentes, e outra maior do muro da penitenciária. 

Na ocasião, 19 detentos conseguiram escapar, enquanto oito ficaram feridos. No mesmo dia, duas pessoas foram detidas sob suspeita de colaborarem com a fuga. Entre elas, estava uma jovem de 24 anos, casada com um dos presos envolvidos no planejamento da fuga.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp