Indústria goiana tem décima alta consecutiva

Indústria goiana tem a décima alta consecutiva, aponta pesquisa do IBGE

O setor industrial goiano cresceu 10,4% em fevereiro, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Essa é a décima alta consecutiva, levando a um acumulado de 7,3% em 12 meses. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores altas do mês foram observadas nas atividades de fabricação de coque (um tipo de combustível), de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (84,2%), além da fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (82%). Foi registrada também uma variação positiva na produção de derivados de minerais não metálicos (23,8%); produtos químicos (18,3%); alimentícios (15,8%); indústria de transformação (10,7%); indústria geral (10,4%); metalúrgica (4%); e indústrias extrativas (3,3%). “Goiás segue crescendo, como mostram todos os indicadores, e é destaque em todo o país”, ressalta do governador Ronaldo Caiado.

“As pesquisas mostram o trabalho incessante que realizamos ao longo do último ano, com incentivos e atrações de novas indústrias em todo o estado de Goiás. Inúmeros dados destacam que estamos à frente da média nacional, o que mantém a economia aquecida e gera emprego e renda para a população”, ressalta o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

A pesquisa aponta que a principal atividade de fevereiro foi a produção alimentícia – carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, maionese, carnes e miudezas de aves fresca ou refrigeradas e resíduos da extração de soja – que contribuiu com 7,49% do avanço total registrado no estado.

O diretor-executivo do Instituto Mauro Borges, Erik Figueiredo, destacou o avanço da indústria goiana. “O crescimento apresentado nos últimos meses é algo inédito no setor industrial goiano. Esse resultado mostra que a política industrial investida pela gestão é sólida e atrai investidores. Tudo isso resulta na geração de emprego e aumento de renda. A tendência é que o setor continue em pleno desenvolvimento ao longo deste ano”, diz Figueiredo.

Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física

A PIM-PF gera indicadores de produção mensalmente para as indústrias extrativa e de transformação. Com base nas informações da PIM, é possível analisar o nível da produção ao longo do tempo para uma mesma unidade ou entre unidades da Federação, em diferentes setores de atividade.

 

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Como a decisão do Fed intensificou a derrocada do real, apesar do corte de juros

A expectativa inicial era de um ‘corte hawkish’, um corte de juros duro que demonstraria preocupação com a inflação. No entanto, as sinalizações do Federal Reserve (Fed) foram ainda mais contundentes do que o esperado pelos investidores, intensificando a derrocada do real. Mesmo com o corte de juros, a postura do Fed deixou os mercados em alerta.

O corte de juros hawkish significava uma abordagem mais rígida por parte do Fed, o que gerou apreensão nos investidores. As projeções iniciais eram de que o corte seria menos agressivo, mas as declarações do Fed indicaram uma postura mais severa. Isso impactou negativamente o mercado, incluindo o real brasileiro, que sofreu pressão devido às medidas adotadas pelo banco central dos Estados Unidos.

Com as sinalizações mais duras do Fed, a derrocada do real se intensificou, gerando preocupações entre os investidores locais e estrangeiros. A incerteza provocada pelas declarações do banco central norte-americano afetou não apenas o câmbio, mas também outros ativos financeiros brasileiros.

A decisão do Fed teve um impacto significativo nos mercados globais, incluindo o mercado cambial. O real foi uma das moedas emergentes mais afetadas, refletindo a sensibilidade dos investidores às políticas monetárias internacionais. A reação dos mercados evidenciou a importância de um acompanhamento atento das decisões dos grandes bancos centrais.

Apesar do corte de juros, o real enfrentou desvalorização devido à postura mais dura do Fed. O cenário econômico global se tornou ainda mais volátil, com os mercados reagindo de forma rápida e intensa às ações do banco central dos EUA. O impacto sobre o real demonstrou como decisões tomadas no exterior podem ter repercussões imediatas nos mercados locais.

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