Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar bebê de 1 ano, em Quirinópolis

Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar bebê de 1 ano, em Quirinópolis

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu a mãe o padrasto de um bebê de um ano suspeitos de torturar a criança. A prisão ocorreu após o casal levar a criança até um hospital em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás, na última segunda-feira, 8, alegando que ele havia se machucado ao cair enquanto brincava.

De acordo com a corporação, durante exames médicos, a equipe do hospital identificou várias marcas como queimaduras de cigarro, mordidas, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés, além de hematomas na cabeça. A polícia foi acionada devido a gravidade dos ferimentos encontrados e o casal foi preso em flagrante.

A criança foi transferida para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

Na delegacia, a mãe e o padrasto da vítima negaram as acusações de tortura contra a criança. Eles informaram que os ferimentos na criança foram causados devido a uma queda enquanto brincava e que as marcas de mordidas foram praticadas pelo irmão mais velho.

O casal passou por audiência de custódia nesta terça-feira, 9, e teve a prisão mantida pela Justiça. Eles foram autuados por tortura qualificada por lesão grave.

Em nota, disponibilizada nesta quarta-feira, 10, o Hugol informou que a criança permanece internada na UTI Pediátrica, em estado gravíssimo e respirando com a ajuda de aparelhos.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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