Servidores da Prefeitura de Goiânia podem trocar lixo reciclável por hortaliças

Além da Horta Modelo do Paço Municipal, que foi o primeiro espaço a ser implantado dentro do Programa Horta para Todos, a Sedetec tem outras 14 hortas espalhadas por Goiânia

Na próxima terça-feira (24), os servidores da Prefeitura de Goiânia poderão trocar lixo reciclável por alimentos cultivados na Horta Modelo do Paço Municipal. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), por meio da Diretoria de Abastecimento e Agricultura Familiar, e tem como foco estimular a adoção de práticas sustentáveis dentro da Administração Municipal.

Para participar do programa, basta o servidor levar materiais recicláveis e fazer a troca pelas hortaliças fresquinhas e sem agrotóxicos, cultivadas por alunos que participaram da quarta edição do Curso de Hortas Urbanas. Com a ação, a prefeitura espera recolher cerca de duas toneladas de material reciclável. Todo o lixo coletado será doado para cooperativas cadastradas no Programa Goiânia Coleta Seletiva, ligado à Comurg.

Desta quinta-feira (19), até a próxima segunda-feira (23), a partir das 9 horas, os servidores podem levar o material reciclável e depositar em vasilhames fornecidos pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). A troca de alimentos por lixo reciclável é mais uma das ações que compõe o Horta para Todos, uma proposta idealizada pela primeira dama de Goiânia, Dona Íris de Araújo.

Além da Horta Modelo do Paço Municipal, que foi o primeiro espaço a ser implantado dentro do Programa Horta para Todos, a Sedetec tem outras 14 hortas espalhadas por Goiânia. Essas áreas recebem o cultivo de lavouras de milho, fazendo com que lotes baldios sem funcionalidade sejam ocupados e tornem-se locais altamente produtivos. Além disso, a iniciativa possibilita a integração social entre os moradores dos bairros contemplados, que ocorre por meio da convivência decorrente do trabalho colaborativo que é feito em conjunto nas áreas.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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