Mulher fica com faca cravada no pescoço após ex-companheiro tentar matá-la

Uma mulher de 48 anos ficou com uma faca presa no pescoço após ser agredida pelo ex-companheiro, de 59 anos, em Mineiros, no sudoeste de Goiás. As agressões ocorreram na madrugada desta segunda-feira, 15, no setor Solar Betel. Além da mulher, a filha dela de 17 anos também foi ferida pelo homem.

Para a Polícia Militar de Goiás (PMGO), a adolescente contou que a mãe e o padrasto estão separados há cerca de um mês e que, por volta das 3h, ele esteve na casa dela para buscar algumas roupas que havia deixado na residência. A mãe estava na casa da tia, mas ela e a irmã autorizaram a entrada do homem.

Após o padrasto retirar as roupas do local, as duas jovens voltaram a dormir e acordaram minutos depois com o homem agredindo a mãe no quarto com um machado nas mãos. Uma delas pegou uma faca para que a mãe se defendesse e, em seguida, as três empurraram o homem. No entanto, o suspeito tomou a faca da mão da vítima e a cravou no pescoço da ex-mulher. Além da mãe, uma das adolescentes também foi agredida pelo padrasto com um golpe de machado na cabeça que lhe causou uma lesão e um corte no braço.

Ainda de acordo com a adolescente, após o padrasto acreditar que havia matado a mulher, ele fugiu do local em um carro. As vítimas acionaram a Polícia Militar, que encontrou a mulher com a faca alojada no pescoço aguardando socorro médico.

As vítimas foram conduzidas até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mineiros, onde passaram por procedimentos de primeiros socorros. A mãe das adolescentes foi transferida ao Hospital Estadual de Jataí, onde permanece internada em estado de saúde regular.

Já o suspeito foi localizado e preso na Rua Rio Verde, no mesmo dia do crime. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos