Patrulha Maria da Penha é lançada em Aparecida

Foi lançada hoje (07), a Patrulha Maria da Penha, na sede do 2º Comando Regional da Polícia Militar, em Aparecida de Goiânia. A Patrulha presta serviço de acompanhamento e atendimento especializado para mulheres vítimas de violência doméstica. Ela esta prevista no Plano Nacional de Segurança Pública.

Em Goiás, a primeira unidade foi instituída na cidade de Goiânia, em 2015 e é ligada ao Batalhão Escolar. Atualmente, 13 policiais militares, sendo sete e seis mulheres. A patrulha de Aparecida será a terceira no estado e terá três policiais.

Segundo a comandante da Patrulha Maria da Penha da capital, Dayse Pereira Vaz de Rezende, cerca de 70% dos casos de violência doméstica são resolvidos com diálogo em audiências de conciliação.

No entanto, os 30% restantes, são agressores persistentes e que não aceitam terem sido denunciados, mantendo muitas vezes as ameaças e descumprindo as medidas protetivas como o afastamento do lar, proibição de se aproximarem das vítimas ou até de entrarem com elas. Nesses casos, o papel da Patrulha é fundamental para monitorar os agressores.

O lançamento da modalidade de policiamento em Aparecida de Goiânia faz parte das celebrações do Dia Internacional da Mulher que é comemorado no dia 08 de março.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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