Empresária britânica é presa após atacar homem que errou a idade dela

Uma empresária britânica foi condenada a 1 anos de prisão após atacar um homem que errou a idade dela, em Manchester. A situação ocorreu em um pub, após a mulher pedir que a vítima do ataque tentasse adivinhar a idade dela.

Segundo o site Daily Mirror, Joanne Dodd ficou furiosa depois que pediu a Carl Cooper que adivinhasse quantos anos ela tinha. A vítima respondeu que, baseado na aparência da empresária, ela poderia ter 43 anos. Joanne, que na verdade tem 39 anos, ficou furiosa e esperou que o homem voltasse do banheiro para o golpear duas vezes no rosto com um caco de uma garrafa de vinho.

“Ele foi ao banheiro para fugir da situação e a ré e sua irmã seguiram para a área principal do bar. Mas ela avistou o Sr. Cooper quando ele saiu do banheiro e imediatamente correu na sua direção, atingindo-o duas vezes no rosto com o caco de vidro.”, informou a promotora Emma Clark.

Carl ficou com um corte de 10 cm que, por pouco, não atingiu um dos olhos e precisou de pontos, além de uma lesão no polegar. Joanne saiu do bar em seguida e foi presa pela polícia em um mercado, minutos depois do incidente.

A empresária foi condenada a 12 meses de prisão, com a pena suspensa por 12 meses, e condenada a completar 180 horas de trabalho comunitário não remunerado, além de pagar uma indenização de 800 libras (cerca de R$ 5,1 mil) a vítima.

“Ela lamenta profundamente (o ataque) e pede desculpas ao reclamante por suas ações naquele dia. Pode-se dizer que parte do que foi chamado de brincadeira entre eles foi bastante desagradável, mas o réu não procura desculpar ou explicar as suas ações”, declarou Mark Friend, advogado da empresária.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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