Incêndio em pousada mata dez pessoas e deixa outras 11 feridas, em Porto Alegre

Um incêndio de grandes proporções em uma pousada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, deixou 11 pessoas feridas e outras 10 mortas na madrugada desta sexta-feira, 26. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 2h e o fogo foi controlado por volta das 5h. Autoridades apontam que o local recebia pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Casal, no sentido Centro-bairro. Bombeiros apontaram que, no primeiro andar do prédio, foram encontradas duas vítimas. No segundo, cinco, e no terceiro, outras três.

Além dos mortos, onze pessoas ficaram feridas no incêndio. Oito delas precisaram de atendimento médico e foram levadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para hospitais da região. Outras receberam atendimento no Hospital Cristo Redentor.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), duas das vítimas estão internadas em estado grave e entubadas. Outra, também grave, teve 20% do corpo queimado. Existe ainda outra vítima que fraturou uma perna.

Causa do incêndio

Até o momento, o Corpo de Bombeiros não conseguiu definir o que teria causado o incêndio. A corporação avaliou que as chamas se alastraram rapidamente pois os quartos da pousada são muitos próximos, o que também poderia ter dificultado para que as pessoas saíssem do local.

Os bombeiros informaram que a pousada funciona de forma irregular, não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos