Cão preto fica totalmente branco devido ao vitiligo, afirma tutor

Cão preto fica totalmente branco devido ao vitiligo, afirma tutor

Um cão preto ficou completamente branco devido a uma condição rara, surpreendendo seu tutor e os internautas. Buster, residente em Oklahoma, nos Estados Unidos, teve a cor de seu pelo alterada devido ao vitiligo, uma condição que afeta tanto humanos quanto animais.

O vitiligo em animais de estimação é indolor, e não há indicação de que o cão esteja sentindo qualquer tipo de dor ou desconforto.

O caso começou a ganhar destaque após Matt Smith, o tutor de Buster, compartilhar fotos do animal no Reddit, uma plataforma de compartilhamento de imagens, o Reddit, documentando a transformação de cor de seu animal de estimação.

“Meu garoto, Buster, de 4 anos, mudou completamente do preto para o branco ao longo dos últimos 2 anos e meio”, postou ele. “Buster tem vitiligo, que causou despigmentação da pele e do pelo”, emendou.

Uma imagem mostra Buster com seu pelo preto espetado, seguida por outra em seu quintal completamente branco. Matt notou as primeiras manchas brancas perto da boca e do queixo de Buster. Posteriormente, elas foram se espalhando por seu rosto e corpo.

“Houve um momento em que ele ficou careca em algumas áreas até que seu pelo branco e fofo cresceu”, comentou o norte-americano. 

“Se você não tivesse mostrado a transição, eu nunca teria acreditado”, postou um internauta.

Nas redes sociais, muitos fizeram referência a Michael Jackson, que desenvolveu vitiligo durante sua carreira musical. Um internauta mencionou que seu gato também apresentou a mesma condição.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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