Jovem goiano é morto em bar após discussão com policial militar de Mato Grosso

Jovem goiano é morto em bar após discussão com policial militar de Mato Grosso

Um jovem morreu baleado por um policial militar de Mato Grosso após uma discussão em um bar de Aragarças, oeste de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu no momento em que o PM tentava intervir em uma briga entre a vítima e outra pessoa. A polícia relata que, durante a discussão com o policial, o jovem teria disparado duas vezes em direção ao agente.

“Estava ocorrendo uma discussão entre a vítima e um outro rapaz. O PM tentou intermediar. O jovem não gostou da direção do PM e se voltou para ele. Em dado momento, ele teria sacado uma arma e efetuou dois disparos em relação ao policial. O policial revidou”, relatou o delegado Fábio Marques.

O delegado Fábio Marques acrescentou que o jovem era membro de uma facção criminosa, com histórico de crimes violentos e tráfico de drogas. Ele também esclareceu que duas perfurações de bala foram identificadas no veículo do policial e serão submetidas à perícia.

Enquanto os policiais de Goiás e Mato Grosso registravam a ocorrência dos tiros que mataram Gabriel Areba no bar, vários disparos foram ouvidos no prédio do batalhão da Polícia Militar de Aragarças.

Conforme relato policial, foram nove tiros ao todo. As equipes saíram do batalhão após ouvir os disparos em busca do suposto autor, porém não o localizaram.

As câmeras de segurança captaram uma pessoa em uma motocicleta sem placa, suspeita dos tiros. A Polícia Civil investiga se há relação entre os disparos no prédio e a morte de Gabriel Areba.

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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