Setor industrial goiano registra alta acumulada de 10,9% no primeiro trimestre de 2024

O setor industrial goiano registrou um crescimento acumulado de 10,9% no primeiro trimestre deste ano, aponta a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (9/5). O índice é bem superior ao nacional para o mesmo período, que teve alta de 1,9%. Em relação ao mês de março de 2023, a variação positiva do setor industrial goiano soma 7%, enquanto no Brasil houve recuo de 2,8%.

O governador Ronaldo Caiado comemorou o resultado e destacou o apoio do Governo de Goiás ao setor produtivo. “Continuaremos trabalhando em parceria com todos que geram empregos e riqueza no estado, investindo em infraestrutura, inovação e qualificação da mão de obra para fortalecer ainda mais nossa indústria e contribuir para o desenvolvimento econômico de Goiás”, garantiu.

Ainda de acordo com o levantamento, tanto no primeiro trimestre de 2024 quanto na comparação entre o mês de março deste e do último ano, Goiás figura em 2º lugar, atrás apenas do Rio Grande do Norte. Em março de 2024, a confecção de artigos do vestuário e acessórios apresentou expressivo crescimento: 167,2%. Em seguida, vieram as categorias de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (85%); e fabricação de produtos químicos (20,2%).

Contudo, a principal atividade no mês, devido ao peso na produção industrial do estado, foi a fabricação de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, resíduos da extração de soja e óleo de soja refinado), que teve alta de 6,8% em março, contribuindo com 3,38 pontos percentuais do avanço total observado.

Incentivo à indústria

“O fortalecimento da indústria em Goiás permanece como um dos nossos principais objetivos para gerar emprego e renda para todos os goianos, seja por meio de programas como o Cinturão da Moda, que incentiva a indústria têxtil e de confecção, ou por meio de incentivos fiscais e atração de investimentos”, destaca o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.

“Os dados mostram que Goiás vem se destacando e alcançando resultados à frente da média nacional, mantendo a nossa economia aquecida e gerando emprego e renda para a população”, destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Sobre a PIM-PF

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física gera indicadores de produção mês a mês para as indústrias extrativa e de transformação. As informações nos permitem analisar o nível da produção ao longo do tempo para uma mesma unidade da federação ou entre unidades da federação, em diferentes setores de atividade.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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