Confira o registro da primeira noite do ‘Terceiro Turno da Saúde’

O objetivo do programa é desafogar as demandas e realizar cerca de 98 mil atendimentos

Programa ‘Terceiro Turno da Saúde” regista oito cirurgias no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), na primeira noite de atendimento. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde, que contabilizou, além das oito cirurgias, 68 consultas e 36 exames na noite da última segunda-feira (23). Com o terceiro turno, deve-se haver a expansão da oferta para procedimentos eletivos em 11 hospitais estaduais, realizando atendimentos como exames, consultas e cirurgias também no horário das 18h às 23h, de segunda-feira a sexta e durante o sábado.

O objetivo do programa é desafogar as demandas e realizar cerca de 98 mil atendimentos. São destinados na primeira etapa R$ 36 milhões para a realização desses procedimentos, chegando ao todo em cerca de R$ 100 milhões.

Além do HGG, o programa conta com a participação do Centro Estadual de Reabilitação Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER). Mais nove hospitais estaduais estarão inclusos a partir do dia 30 deste mês para iniciar os atendimentos no programa Terceiro Turno da Saúde.

Lista de outros Hospitais inclusos no Programa Terceiro Turno da Saúde

Hospital Estadual Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI)
Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Dr.Caio Louzada (HUAPA)
Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste Dr.Albanir Faleiros Machado (HURSO)
Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HUANA)
Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT)
Hospital Estadual de Urgência de Trindade Walda Ferreira dos Santos (HUTRIN)
Hospital Estadual de Pirenópolis Ernestina Lopes Jaime (HEELJ)
Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS)
Hospital Estadual de Jaraguá Sandino de Amorin (HEJA)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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