Segundo SMT, 379 mototaxistas estão irregulares em Goiânia

“O clandestino tomou conta da cidade, os companheiros regulares não estão renovando e virou uma verdadeira bagunça. Nós queremos que todos voltem para o sistema legalizado”

Segundo levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade de Goiânia (SMT) mostrou que dos 1,7 mil mototaxistas licenciados, 379 estão irregulares. O Sindicato dos Mototaxistas e Motoboys do Estado de Goiás (Sindimoto-GO) diz que a falta de fiscalização desestimula os pilotos a renovarem os cadastros, já que há concorrência desleal com os clandestinos.

A Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação de Goiânia (Seplanh) afirmou, que 20 auditores “realizam ações periódicas de fiscalização de mototaxis e moto-fretes”. Também conforme o texto, o órgão realiza “blitzes, onde são verificadas documentações legais exigidas, como Carteira Nacional de Habilitação, Permissões Municipais e o estado de conservação dos veículos”. Ainda é feito pedido par que a população colabore. “No sentido de não utilizar o serviço em veículos descaracterizados pois, além de ilegais, colocam em risco a saúde e a segurança dos passageiros”, destaca.  Os profissionais legalizados devem usar motocicletas, capacetes e coletes amarelos. Na moto, deve estar o número da licença e o piloto precisa ter a carteirinha de permissionário da Prefeitura de Goiânia.

O presidente do Sindiomoto-GO, José Carlos Pinto, conta que o grande número de pilotos sem licença em Goiânia prejudica o serviço daqueles que são cadastrados e que precisam pagar taxas exigidas. Seguindo ele, são cobrados R$ 65 reais para o licenciamento anual e outros R$ 56 reais mensais referentes ao Imposto Sobre Serviço (ISS). “O clandestino tomou conta da cidade, os companheiros regulares não estão renovando e virou uma verdadeira bagunça. Nós queremos que todos voltem para o sistema legalizado”, ressaltou.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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