Padre surpreende fiéis ao sugerir que Jesus teve ‘ereção’ na cruz durante missa

Padre surpreende fiéis ao sugerir que Jesus teve 'ereção' na cruz durante missa

Durante uma missa da última Sexta-feira Santa, um padre católico surpreendeu os fiéis. Thomas McHale, de 53 anos, da Igreja Nossa Senhora Imaculada, em Blackhill, no condado de Durham, na Inglaterra, declarou que Jesus morreu na cruz com uma ereção.

“Ele disse às pessoas que Jesus morreu com uma ereção. A igreja ficou chocada. Havia famílias jovens lá”, disse um dos cem fiéis que estavam na igreja no momento da declaração, de acordo com o “Times“.

A Diocese de Hexham e Newcastle confirmou que recebeu uma denúncia sobre o sermão e conduziu uma investigação. O padre recebeu uma repreensão, mas permanece na paróquia de Blackhill.

O padre Thomas nasceu nos EUA e, de acordo com sua teoria, sugeriu que o sangue de Jesus teria se acumulado em seus membros inferiores durante a crucificação no Monte Gólgota, possivelmente causando uma ereção.

Esta não é a primeira vez que se discute a possibilidade de asfixia durante a crucificação de Jesus ter causado uma ereção, uma ideia que também foi representada na arte ao longo dos séculos.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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