Goiânia recebe edição 2024 do Vinho na Vila nos dias 1 e 2 de junho

Goiás recebe o evento pelo segundo ano, que contará com a participação de mais de 20 expositores e cerca de 200 rótulos

Goiânia receberá nos dias 1 e 2 de junho, no Memorial Iris Rezende, o Festival Vinho na Vila. Esta será a segunda vez que o evento chega à capital goiana. O festival reunirá vinhos brasileiros com mais de 200 rótulos para degustação, uma feirinha de artesanato e diversas atrações culturais e gastronômicas. Mais de 20 expositores de diferentes regiões do Brasil participarão do evento. Na edição deste ano, parte da receita proveniente da venda de ingressos será destinada às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As reservas podem ser feitas através do site: www.ingresse.com/vinho-na-vila-goiania/

Entre as vinícolas já confirmadas, destacam-se as seguintes representantes do Rio Grande do Sul: Garbo, Arteviva, Fin, Vinhos Sanabria, Amare Vinhos, Dom Candido, Frizza, Berkano, Casa Valduga e Luiz Argenta. De Goiás, já confirmaram presença as Vinícolas São Patrício e Monte Castelo. “Buscamos criar aqui um ambiente descontraído e acolhedor, onde tanto os grandes conhecedores de vinhos quanto os curiosos possam experimentar com absoluta liberdade cerca de 200 rótulos nacionais premiados”, descreveu Larissa Fin, curadora do evento.

Segundo a organização, as sessões de degustação são a principal atração do evento. Com duração média de 3 horas, o público poderá visitar todos os estandes da área restrita e degustar os vinhos que desejar, além de conversar com vendedores e representantes dos produtores para aprender mais sobre a bebida, receber dicas de harmonização e fazer compras.

Além da degustação, o evento oferecerá uma variedade de opções gastronômicas para saborear, uma feirinha de artesanato com muitos produtos para conhecer e comprar, um winebar exclusivo com tábuas de queijos e frios, drinks e vinhos em taça para harmonizar, música ao vivo e masterclasses ou palestras variadas que podem fornecer dicas com chefs, novidades do mercado e aulas sobre castas de uvas.

Em 2024, além dos ingressos regulares, o Vinho na Vila oferece a opção do ingresso VIP Lounge Casa Vitis. Confira as modalidades:

Ingresso Regular:

Acesso à sessão de degustação com duração total de 3 horas
Kit Vinho na Vila, contendo: taça de cristal, ecobag e 1 garrafa de água mineral

Ingresso VIP Lounge Casa Vitis:

Entrada antecipada na sessão de degustação, totalizando 3 horas e meia
Kit Vinho na Vila, contendo: taça de cristal, ecobag e 1 garrafa de água mineral
Acesso ao Lounge reservado dentro da área de degustação, com área de repouso, mini-buffet, carregador de celular e outras amenidades
Brinde: porta-taça de pescoço
Brinde: duas taças de vinho (bebida) no Winebar para consumo no local, ou 1 vinho em lata (conforme a disponibilidade no dia e horário)
Brinde: R$ 100,00 de cashback para filiação ao Clube de Assinatura de Vinhos Brasileiros Casa Vitis (casavitis.com.br/clube)

Serviço:

Vinho na Vila 2024 – Goiânia
Quando: 1 e 2 de junho
Onde: Memorial Iris Rezende, Avenida Dep. Jamel Cecílio, Jardim Goiás, Goiânia
Site oficial para mais informações e reservas: www.vinhonanavila.com.br
Classificação etária: livre
Área de degustação: 18 anos

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Restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos faz descoberta de cemitério de africanos escravizados

A restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá, culminou em uma importante descoberta arqueológica: um cemitério com mais de 200 anos. Durante as escavações para a implantação de um sistema de drenagem, os arqueólogos encontraram ossadas que, segundo especialistas, são possivelmente de africanos escravizados e negros libertos.

A obra, iniciada em abril deste ano, é realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com um investimento de R$ 3,5 milhões. A conclusão está prevista para 2025. A descoberta das ossadas aconteceu em novembro, quando 35 ossadas foram exumadas sob o calçamento externo, e centenas de outros túmulos foram identificados.

Importância Histórica e Cultural

“É uma descoberta importantíssima para a história de Jaraguá e do estado de Goiás, pois nos permite resgatar a memória histórica de um período significativo para a formação cultural”, ressalta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes. Este achado reforça a importância da preservação do patrimônio material e imaterial, conectando-nos com as raízes de nossa história.

Além das ossadas, os trabalhos também revelaram, com a remoção do piso de madeira, 56 campas funerárias numeradas dentro da igreja. Segundo os arqueólogos, há cerca de 150 sepultamentos nas laterais, no fundo e no pátio frontal da igreja. “Tem um sepultamento atravessado embaixo da escada da igreja, então quer dizer que aquela escada não é tão antiga, não é a original da construção. Em alguns locais a gente encontrou sobreposição de esqueleto, ou seja, existia o uso contínuo dessas covas”, conta o arqueólogo Wagner Magalhães.

A equipe agora enfrenta o desafio de extrair o máximo de informações possíveis sobre os esqueletos, que estão em péssimas condições de preservação devido ao solo úmido do local. As ossadas retiradas serão estudadas em laboratório para obter informações sobre sexo e faixa etária. Posteriormente, será feito um levantamento histórico com base nos registros de batismo e morte.

“Foi um trabalho surpreendente não só porque é inédito, mas é uma coisa que está mexendo com a memória. Quem eram essas pessoas? Apesar de não ter a história completa, a gente tem uma ideia do que aconteceu ali”, ressalta a arqueóloga Elaine Alencastro.

Educação patrimonial

Após o trabalho de curadoria da equipe arqueológica, a Secult, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Goiás, vai oferecer uma ação de educação patrimonial na igreja. “Todas as nossas obras já possuem tapumes educativos que contam a história do edifício, mas, com essa descoberta, vamos montar uma estrutura na igreja para que todos possam conhecer mais sobre essa história que ficou escondida durante tantos anos”, adianta a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Bruna Arruda.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída em 1776 pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Nessa época, era comum a construção de igrejas específicas para a população negra. “Essa igreja foi dedicada aos pretos e foi construída por eles, e a população africana teve um papel importantíssimo até para a formação da cidade de Jaraguá. Então o que a gente tem aqui é um pouquinho da nossa história e traz também um pouco da história do início das minas de ouro, desses povos que trabalharam lá”, explica Wagner Magalhães.

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