Governo de Goiás inaugura novas instalações de tratamento e apoio a pacientes de diabetes

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), inaugurou nesta terça-feira ,14, as instalações do novo Centro Estadual de Atenção ao Diabetes (Cead) e Centro de Serviços Especializados (Cesesp) do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Com investimento de cerca de R$ 4,5 milhões, as novas instalações reúnem estrutura moderna em uma área de aproximadamente mil metros quadrados para atender mais de 3 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) por mês.

A entrega foi feita pelo governador em exercício Daniel Vilela que falou sobre a melhora do acesso à saúde para a população goiana. “O Governo de Goiás, sob a liderança e a determinação do governador Ronaldo Caiado, está investindo numa saúde de qualidade, oferecendo o que há de melhor, regionalizando o atendimento, não só aqui na Região Metropolitana, mas em todo o estado”, explicou Daniel.

Quinto país no ranking com o maior número de diabéticos, o Brasil tem quase 12% de sua população acometida pela doença. O secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos, destacou que os serviços oferecidos pelo governo estadual colocam o paciente como prioridade. “Os pacientes recebem um cuidado aqui que não existe na iniciativa privada e que os planos de saúde não oferecem. Os pacientes têm acesso a uma estrutura de primeira qualidade e especialistas de renome”, citou.

Situado em sede alugada desde 2018, na Avenida Anhanguera, o Cead conta agora com espaço próprio, tendo ampliado a capacidade de atendimento em 50%. O local oferece abordagem multidisciplinar, com serviço de endocrinologia, enfermagem, nutrição, psicologia, fisioterapia, serviço social e podologia aos pacientes com diabetes.

Daniel Vilela também afirmou que o “Cead tem se destacado, inclusive nacionalmente, na luta contra o diabetes, na orientação, no amparo, a essas pessoas que vivem uma dificuldade e que têm uma queda na sua qualidade de vida em razão dessa doença que ataca milhares de brasileiros”. Em seis anos, o Cead já realizou mais de 100 mil atendimentos ambulatoriais, 267 cirurgias metabólicas e 26.434 atendimentos multidisciplinares.

O Cead recebeu o nome de Dona Zezé Kajuru, mãe do senador Jorge Kajuru, falecida aos 61 anos por complicações causadas pelo diabetes. Presente na solenidade, o parlamentar agradeceu a homenagem e afirmou que a primeira unidade do tipo, criada há seis anos, serviu como referência aos demais estados brasileiros. “Seis senadores da República já vieram a Goiás para conhecer o trabalho, que serve como multiplicador para o país”, relatou.

Cesesp

O Centro de Serviços Especializados (Cesesp) foi criado para aprimorar o atendimento ambulatorial do HGG e oferece, em sua estrutura, os serviços de hemodiálise para pacientes admitidos com indicação para realizar terapia dialítica até que haja disponibilidade de vagas em clínicas próximas a residência do usuário. O novo espaço também conta com leito-dia para atendimento de pacientes em acompanhamento da equipe de transplante de medula óssea e realização de pequenos procedimentos.

O coordenador técnico do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social gestora do HGG, Marcelo Rabahi, citou a importância das inaugurações “ao entregar para a população saúde de excelência e aos profissionais da saúde uma condição de trabalho com dignidade”. O chefe do departamento de endocrinologia do HGG, Nelson Rassi, afirmou que as inaugurações dos centros contribuem para “fazer parte da história da medicina goiana”.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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