Filho de Zagallo é acusado de estupro pela ex-cuidadora do pai

Filho de Zagallo é acusado de estupro pela ex-cuidadora do pai

Mário César Zagallo, filho de Mário Jorge Lobo Zagallo, esta sendo acusado de estupro contra Fabiane Ribeiro Barbosa, ex-cuidadora de seu pai. O caçula do ex-técnico da Seleção Brasileira admitiu ter tido um relacionamento extraconjugal com a moça, mas negou ter cometido o crime.

As informações foram divulgadas pelo portal LeoDias. De acordo com o site, a cuidadora, contratada em 2015 para auxiliar Zagallo em seus últimos anos, afirmou que, a partir de 2017, Mário César passou a ter um comportamento inadequado, resultando em um suposto estupro em Angra dos Reis no final de 2019.

Fabiane alegou que os abusos continuaram até outubro de 2021. Mário César refutou as acusações de estupro, alegando que o relacionamento com a ex-cuidadora de seu pai foi consensual e durou cerca de cinco anos.

Durante as investigações, foi revelado que houve trocas de mensagens entre os dois que indicavam uma relação consensual. Testemunhas ouvidas não confirmaram comportamentos abusivos por parte de Mário César, mas uma delas mencionou ter ouvido de Fabiane sobre o suposto estupro.

O Ministério Público do Rio de Janeiro arquivou o caso em 2021 por falta de evidências que comprovassem o abuso sexual.

Além disso, foi revelado que Zagallo ajudava financeiramente a ex-cuidadora, colaborando na quitação de um apartamento e dois automóveis, além de despesas extras. No entanto, após enfrentarem dificuldades financeiras durante a pandemia de Covid-19, as ajudas cessaram e Fabiane mudou seu comportamento em relação à família.

Em 2022, Fabiane entrou com um processo solicitando o pagamento de supostas horas extras não remuneradas pelo tetracampeão mundial, mas o pedido foi negado pela Justiça do trabalho em outubro de 2023.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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