Mulher é presa suspeita de acusar pai de estupro para extorqui-lo, em Goiânia

A Polícia Civil de Goiás de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa Idosa, prendeu nesta sexta-feira, 17, uma mulher suspeita de acusar o pai de estupro para conseguir se apropriar de bens e extorquir bens do idoso. A prisão ocorreu por meio da Operação Desumanus, que está na sétima fase.

Segundo investigações, que duraram seis meses, a mulher noticiou falsamente que o pai havia abusado sexualmente do neto de 7 anos. O idoso, de 78 anos, ficou preso por mais de um mês e a suspeita aproveitou para invadir da casa do genitor, se apropriando também do rendimento de três barracões que pertenciam ao homem. A vítima conseguiu comprovar que não havia cometido nenhum crime contra o neto, saindo da prisão dias depois.

Ao voltar para casa, o idoso foi surpreendido com a troca das fechaduras do imóvel e procurou a filha para saber o que estava acontecendo. A suspeita ameaçou o genitor e, novamente, afirmou que ele havia abusado do neto. Ela avisou que a casa e os outros imóveis pertenciam agora a ela e expulsou o pai.

Sem dinheiro, o idoso acabou se mudando para a casa de outro filho, que noticio o crime a polícia. A investigação descobriu ainda que a mulher possuía extensa fixa criminal, com acusações de agressão contra o pai e a falecida mãe.

A suspeita foi intimida a prestar depoimento na Polícia Civil, mas não compareceu. Um pedido de prisão preventiva foi emitido pela Justiça, sob a alegação que a mulher representava perigo ao genitor e ela foi presa por crimes de apropriação indébita, perseguição, extorsão e maus-tratos contra o idoso.

A identidade e a imagem da investigada foram divulgadas em razão de existirem outras vítimas, respeitando os preceitos legais que o caso requer, conforme despacho do delegado responsável pelo inquérito, conforme a Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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