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Judson Lourenço: MDB de Santa Helena busca união contra família Rodrigues

Última atualização 21/05/2024 | 17:04

Os protagonistas das eleições de 2024 em Santa Helena, na região Sudoeste de Goiás, serão o MDB, presidido no município pelo ex-prefeito Judson Lourenço; e o pré-candidato a ser apadrinhado pelo prefeito João Alberto Rodrigues (PRD), que está em segundo mandato. Procurado pela coluna, o atual gestor disse que o martelo ainda não foi batido, mas que a “tendência” é que o vice-prefeito Agenor Bezerra de Queiroz (PRD) seja o escolhido.

Entre os emedebistas, há dois nomes no páreo: o primeiro é o do dentista e produtor rural Iris Parreira, que em 2020 disputou a prefeitura e perdeu para João Alberto (56,36% dos votos válidos contra 43,64%). O segundo é o de Rones Ferreira, vereador campeão de votos naquele ano (1.533) e que dois anos depois, disputando vaga na Assembleia Legislativa, obteve 12.917 votos somente em Santa Helena.

A definição por um deles pode começar a se desenhar através de pesquisas quantitativas e qualitativas que serão feitas no início de junho, conforme orientação dada aos emedebistas santa-helenenses pelo vice-governador Daniel Vilela, presidente do MDB em Goiás. “A partir daí vamos avaliar melhor os cenários, inclusive discutir a possibilidade de uma chapa pura”, revela Judson Lourenço à Poder, que também cogita aliança com o União Brasil e prevê o apoio de mais quatro ou cinco partidos ao futuro pré-candidato emedebista.

O dirigente local do MDB ainda destaca que o mais importante é o partido marchar unido para tentar reduzir drasticamente a influência da família do ex-governador Alcides Rodrigues (PRD) na política de Santa Helena. Além dele e do filho – em segundo mandato -, a mulher, a ex-deputada estadual Raquel Rodrigues, também já foi prefeita da cidade.

“O fato de ele não ter conseguido se reeleger deputado federal em 2022 e de ter perdido mais de três mil votos dentro de Santa Helena – se compararmos os números com os das eleições de 2018 – já é um indicativo de que a população quer mudança”, arrisca Lourenço, em tom otimista.