Você entende os rótulos dos alimentos?

O fato do consumidor se mostrar cada vez mais preocupado com as suas escolhas alimentares e o impacto na sua saúde, trouxe à tona a atual discussão sobre a rotulagem dos alimentos. O rótulo dos alimentos é uma importante fonte de informação, já que apresenta as características nutricionais e a composição do produto. Assim como dados técnicos relacionados aos nutrientes e à lista de ingredientes.

Segundo a nutricionista clínica e esportiva, Victória Guimarães, os rótulos ainda são muito confusos. Portanto, a dica é: “A regra básica é ler os ingredientes. É importante saber que eles estão na ordem de quantidade, ou seja, o primeiro ingrediente é o que tem maior quantidade naquele produto.”

Ler os rótulos influencia diretamente na qualidade dos alimentos que estão sendo consumidos. Conforme indica a nutricionista “é interessante comprar produtos que você reconhece os ingredientes. Evitar os que tem muitos corantes, conservantes e que são cheios de nomes que você não faz ideia do que seja. Prefira sempre os alimentos naturais ou frescos.”

Atualmente, vários modelos de informação suplementar aos rótulos estão sendo estudados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e por essa razão, compreender que cada alimento tem seu papel específico dentro da alimentação como um todo, fornecendo nutrientes específicos, é o primeiro passo para que o consumidor exerça seu poder de escolha.

Entender os rótulos faz com que os consumidores busquem maiores informações. Ao conhecer e entender os valores nutricionais, o consumidor está apto à escolher o quer consumir com base em seu conhecimento e não apenas por indução de alguma imagem ou rotulação.

Alimentação saudável está associada a uma dieta equilibrada que corresponde em entender a importância de cada nutriente e o quanto ele agrega às necessidades individuais. Esse não é um processo simples, é preciso investir em Educação Nutricional, que tem como finalidade entregar ao indivíduo conhecimento e consequentemente autonomia sobre sua alimentação como um todo, contemplando a dieta e outros hábitos saudáveis.

(Colaboração: Assessoria Viva Lactéos)

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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