Justiça condena cinco por tentativa de homicídio em presídio de Anápolis

O crime ocorreu em 13 de agosto de 2021, dentro da Unidade Prisional de Anápolis

A Justiça de Goiás condenou cinco réus por uma tentativa de homicídio dentro da Unidade Prisional de Anápolis. O crime, ocorrido em 13 de agosto de 2021, foi motivado por um desentendimento sobre alimentos trazidos por familiares, prática conhecida como Cobal. A decisão judicial é da última quinta-feira, 23, mas só foi divulgada ontem, dia 27.

Sérgio Cesário Neto, Derli da Silva Moura, André Luiz de Jesus, Marconde Francisco Rufino e Júnio Amorim Dias por tentarem matar Ednaldo Santos de Brito. Os réus, já presos, não poderão recorrer em liberdade, e o tempo de prisão provisória será descontado das penas impostas.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), a intervenção de policiais penais e vigilantes penitenciários impediu a consumação do crime. Ednaldo, no entanto, sofreu graves ferimentos, incluindo perda parcial da visão do olho esquerdo, perda auditiva do ouvido direito e paralisia de um dedo, após ser atacado com lanças improvisadas feitas com cabos de rodo e ferro.

As investigações revelaram que Sérgio, atuando como “cela livre” (ajudante geral no presídio), recebeu as chaves para abrir as celas 7, 8 e 12, mas aproveitou a situação para liberar também as celas 9, 10 e 11, permitindo o ataque à vítima e colocando em risco a vida de outros 20 detentos na cela 7.

Defesas Rejeitadas

O promotor de Justiça Luís Guilherme Martinhão Gimenes relatou que as defesas dos acusados tentaram desqualificar o crime alegando ausência de participação, falta de provas materiais, inexigibilidade de conduta diversa e ausência de individualização de participação, mas não obtiveram sucesso.

Sentenças

A juíza Nathália Bueno Arantes da Costa condenou os réus com base no artigo 121, parágrafo 2º, inciso II, combinado com o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal. As penas foram dosadas conforme atenuantes, agravantes, antecedentes criminais e conduta social:

– Marconde Francisco Rufino: 12 anos e 10 meses de reclusão (reincidente e considerado de alta periculosidade).

– Júnio Amorim Dias: 8 anos e 4 meses de reclusão (primário, mas com ações penais em trâmite e alto grau de periculosidade).

– Sérgio Cesário Neto: 8 anos e 9 meses de reclusão (reincidente com ação penal em trâmite).

-Derli da Silva Moura: 12 anos e 10 meses de reclusão (reincidente com maus antecedentes e mau comportamento).

– André Luiz de Jesus: 12 anos e 10 meses de reclusão (reincidente com maus antecedentes e alta periculosidade).

 

 

 

 

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GoiásFomento supera R$ 1 bilhão em contratações

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, alcançou um marco significativo em 2024, superando a marca de R$ 1 bilhão em contratações. Desde 2000, a Agência de Fomento liberou um total de R$ 1,067 bilhão, realizando 40.052 operações financeiras. Este feito consolida a GoiásFomento como uma instituição líder no apoio ao desenvolvimento econômico do estado.

A GoiásFomento cumpre sua missão essencial de facilitar o acesso ao crédito para os empreendedores, impulsionando o desenvolvimento econômico do estado. Especialmente nos últimos seis anos, sob a gestão do governador Ronaldo Caiado, a GoiásFomento aumentou consideravelmente o volume de novos financiamentos. De 2019 a 2024, foram liberados R$ 344 milhões para 12.572 contratos efetivados, gerando 26.926 novos empregos.

Expansão e desenvolvimento empresarial

A história da empresária Daniella Marques, da Demazê Multimarcas em Goiânia, exemplifica o impacto positivo da GoiásFomento. Daniella recorreu ao crédito da instituição pela segunda vez para expandir sua loja. “Busquei uma instituição séria, parceira, que está sempre do nosso lado. Eu não podia deixar de procurá-la mais uma vez para nos ajudar nesse momento tão precioso que era a expansão da loja”, relata Daniella. Atualmente, a loja Demazê possui 300 metros quadrados de área e uma clientela em crescimento. “Agradeço sempre a GoiásFomento, que pega na nossa mão e que nos ajuda a crescer”, enfatiza.

O presidente da GoiásFomento, Lucas Fernandes, destaca o papel social importante da instituição. “A GoiásFomento desempenha um papel social relevante. Sempre que liberamos um recurso financeiro, com juros subsidiados, estamos incentivando o desenvolvimento do comércio, da indústria e dos serviços, resultando em aumento de emprego e renda. O desenvolvimento social ocorre em nosso Estado, afirma Fernandes. Estamos trabalhando diuturnamente para que esses números aumentem cada vez mais, cumprindo nossa finalidade de alcançar micro, pequenos e médios empresários, além de microempreendedores individuais (MEI), nos 246 municípios goianos”, ressalta.

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