Basileu França abre inscrições para curso superior em Produção Cênica

O curso superior de Tecnologia em Produção Cênica da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França está com inscrições abertas até o dia 10 de junho. São 40 vagas, distribuídas nos turnos matutino e noturno. Para concorrer a uma delas, é necessário ter finalizado o Ensino Médio. Os candidatos podem usar a nota do Enem de 2018 a 2022 ou fazer uma prova no dia 16 de junho. As aulas vão começar em agosto na unidade da Rua 18, no Centro de Goiânia.

O Curso Superior de Tecnologia em Produção Cênica da EFG Basileu França completou 10 anos em 2024. Ao longo deste período tem contribuído significativamente para o cenário artístico, formando para o mercado de trabalho produtores cênicos qualificados, capazes de produzir, planejar, captar e executar produções artísticas na área de Artes Cênicas, bem como em suas interfaces com outras linguagens.

Marcado pela dinamicidade da pesquisa, ensino e extensão, o curso tem ofertado ao corpo discente e à comunidade local vários eventos acadêmicos, científicos e artísticos. Um exemplo foi o I Seminário Internacional de Produção Cênica, realizado em 2021 e que contou com artistas e especialistas renomados do Brasil, França, Moçambique e Venezuela, trocando experiências na produção de arte em seus países.

No campo da pesquisa, o curso tem investido em apresentar à comunidade acadêmica contribuições significativas para pensar o fazer da cena. Em 2019, foi lançado o livro Produção Cênica e Sociedade, que já conta com três edições. A EFG em Artes Basileu França é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e gerida, por meio de convênio, pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Inscrições: https://efg.org.br/editais-detalhes?edital=925

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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