Goiás Social recebe doação de 71 mil litros de leite

O Governo do Estado, por meio do Goiás Social, recebeu, nesta quarta-feira (29/05), 71 mil litros de leite doados pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindileite Goiás). O alimento será destinado a entidades sociais cadastradas na Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) para reforçar as refeições de crianças e idosos em vulnerabilidade social, conforme pontuou a coordenadora do Goiás Social e primeira-dama, Gracinha Caiado. “Cada litro de leite chegará até às mãos de quem mais precisa com total responsabilidade”, ressaltou.

A primeira-dama participou da solenidade de entrega do produto no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, onde também fez um brinde simbólico com taças de leite, ao lado de empresários. Ela agradeceu o gesto de solidariedade e comprometimento social da entidade. “Nossa cadeia produtiva do leite é uma das mais fortes do país e posso dizer com toda certeza que não é só grande, mas também solidária”, enalteceu.

Durante o evento, Gracinha fez questão de frisar a importância das parcerias da gestão estadual com a iniciativa privada. “Essa nova doação do Sindileite mostra que o agro e a iniciativa privada têm muito a contribuir para o social. Como eu gosto sempre de dizer, um estado pode muito, mas não pode tudo e, com boas parcerias, podemos ir muito mais longe”, acrescentou.

Neste ano, o volume doado foi o dobro em relação a 2023, com a colaboração de 22 empresas. De acordo com o presidente do Sindileite Goiás, Jair José Antônio Borges, a escolha da OVG se deve à certeza de transparência no processo de distribuição. “É importantíssimo para nós ver quem cuida, quem leva até quem mais necessita”, elogiou. Esta é a 17a doação realizada pelos laticínios desde 2007, totalizando 1 milhão de litros, e marca o Dia Mundial do Leite, celebrado em 1º de junho.

A diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado, celebrou o acréscimo nos donativos. “É um aumento de quase 100% em relação ao ano passado, quando foram doados 36 mil litros, o que fará com que ainda mais pessoas sejam beneficiadas”, destacou. Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner destacou que a doação também é uma forma de demonstrar a importância da cadeia produtiva do leite. “O setor lácteo emprega mais de 200 mil pessoas em Goiás”, contabilizou.

Cenário

Fundado em 1989, o Sindicato das Indústrias de Laticínios de Goiás (Sindileite Goiás) atua com produtores de leite e derivados que impulsionam a economia goiana com produtos comercializados no Brasil e em outros países. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023 o estado produziu 2,2 bilhões de litros do produto. O rebanho leiteiro possui quase 2 milhões de animais, com destaque para os municípios de Orizona, Jataí e Piracanjuba.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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