Com dois times goianos, Ginásio Rio Vermelho sedia Campeonato Brasileiro de Vôlei Sentado

O Ginásio Rio Vermelho recebe neste início do mês de junho o Campeonato Brasileiro Feminino de Vôlei Sentado, que será realizado entre os dias 1º e 5. Cinco times vão disputar a competição, sendo duas equipes goianas – Adfego (Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás) e a Aspaego (Associação Paralímpica do Estado de Goiás).

Também estão na disputa o Apesblu-SC, a ADD-SP e o Sesi-SP, que é o atual campeão da competição e conta com várias jogadoras de seleção brasileira. O Governo de Goiás está apoiando a competição, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que providenciou hospedagem e transporte interno para todas as delegações, além da alimentação durante o evento, no Centro de Excelência do Esporte.

Este é o terceiro ano consecutivo que Goiânia recebe a competição nacional, sendo que nos dois anos anteriores a Adfego sediou as disputas. Secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rudson Guerra comentou sobre a mudança do campeonato para o Ginásio Rio Vermelho. “Goiás já é uma referência nacional no paradesporto, principalmente no vôlei sentado, em que temos a base da seleção brasileira feminina. Nada mais coerente do que fornecer todo apoio a esta competição e trazer para um grande ginásio, dando mais prestígio ao torneio e comodidade para o público”, afirmou o titular da pasta.

Medalhas no currículo

Atual vice-campeão brasileiro, o time da Aspaego conta com cinco jogadoras da seleção brasileira. As atletas acumulam no currículo medalhas de bronze nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro e Tóquio, além de um título mundial, e terão no Campeonato Brasileiro a última competição antes da viagem para as Paralimpíadas de Paris.

Jogadora da Aspaego, Ádria Jesus é uma das atletas mais experientes do grupo. Prestes a participar da sua quarta edição de Paralimpíadas, a central quer trazer o título para Goiás. “Nos últimos anos estamos sempre chegando contra o Sesi-SP e agora temos a confiança de que podemos ser campeãs, pois estamos com jogadoras novas que agregaram muito o nosso time”, ressaltou Ádria.

A atleta falou também sobre o confronto com companheiras de seleção brasileira. “Quando entra em quadra tem uma certa rivalidade, mas sempre com muita maturidade e respeito. São grandes amizades que fizemos nesses anos de seleção, mas o foco agora é o Campeonato Brasileiro. Depois a gente vai se juntar e trabalhar para representar bem o Brasil em Paris”, cravou.

Técnico da Adfego, Luís Henrique Pereira destaca a tradição que Goiás vem construindo na modalidade, fruto do trabalho desenvolvido ao longo dos anos. “Já estou no projeto do vôlei sentado da Adfego há mais de 12 anos, e nesse período vimos a evolução da modalidade no nosso Estado, a ponto de se tornar a referência que é hoje. Nosso objetivo no campeonato é manter o time entre os três melhores do Brasil”, cravou o treinador.

O Campeonato Brasileiro Feminino de Vôlei Sentado começa neste sábado, 1º de junho, com os duelos entre Adfego x ADD-SP e Aspaego x Sesi-SP. Na primeira fase, todos os times se enfrentam entre si, com os quatro melhores se classificando para as semifinais, que serão disputadas na terça-feira (04/06). A grande final da competição será realizada na quarta-feira (05/06), às 10h30.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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