O Gabinete do presidente Mohamed Muizzu anunciou que as Maldivas vão proibir a entrada de cidadãos com passaportes israelenses no país, em protesto contra a guerra em Gaza. O governo também organizou uma manifestação nacional em solidariedade à Palestina e lançou uma campanha para arrecadar fundos para os palestinos.
A nova lei não tem data de início divulgada, e no ano passado, apenas 0,6% dos turistas que visitaram as Maldivas eram israelenses.
Esta não é a primeira vez que turistas israelenses são proibidos de entrar no país. Antes, na década de 1990, uma restrição similar foi suspensa. As relações com Israel foram tentadas em 2010, mas interrompidas após a queda do presidente Nasheed em 2012.
Desde o início da guerra em Gaza, partidos da oposição e do governo pressionavam Muizzu para implementar a proibição. O número de israelenses que visitaram as Maldivas diminuiu significativamente desde o início do conflito.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores de Israel aconselhou seus cidadãos a evitarem viajar para as Maldivas e recomendou que aqueles que permanecerem no país considerem a possibilidade de sair devido aos riscos.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, resultando em muitas mortes e reféns. As ações de retaliação de Israel também causaram mortes e danos significativos em Gaza.