Programa Mulheres Mil tem início na Penitenciária Consuelo Nasser

A Penitenciária Feminina Consuelo Nasser, no Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia, iniciou, na manhã desta sexta-feira, 21, um curso de maquiadora para as custodiadas da unidade. A capacitação faz parte do Programa “Mulheres Mil”, parceria do Governo Federal com a Diretoria-Geral da Policia Penal (DGPP) e a Secretária de Estado da Educação (Seduc).

Durante 160 horas/aulas, 30 custodiadas receberão, além das instruções sobre maquiagem, aprendizado sobre empreendedorismo e segurança do trabalho. “Ao término do cumprimento da pena, elas já estarão aptas a abrirem o seu próprio negócio, garantindo o sustento com o trabalho”, explica a gerente de Educação, Módulo de Respeito e Patronato da DGPP, Michelle Cabral.

As instruções serão ofertadas ainda para as reeducandas que cumprem pena nas unidades prisionais regionais femininas de Luziânia, Orizona, Israelândia, Barro Alto, Formosa e Serranópolis. Em Inhumas, as apenadas já estão fazendo os cursos de maquiadora e assistente de costura.

O programa

Instituído por meio de Portaria nº 1.015, de 21 de julho de 2011, pelo Ministério da Educação, o Mulheres Mil tem como objetivo promover a formação profissional tecnológica a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Dentre os cursos oferecidos estão capacitações nas áreas de beleza e estética, artesanato e corte e costura.

Cursos no sistema penitenciário goiano

Luziânia Feminino – Assistente de costura
Inhumas Feminino – Maquiadora – Assistente de Costura
Orizona Feminino – Lingerie/moda praia
Israelândia Feminino- Artesã e bordado a mão
Barro Alto Feminino – Manicure e pedicure
Consuelo Nasser – Maquiadora
Formosa Feminino – Assistente de costura
Serranópolis Feminino – Manicure e pedicure

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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