Corpo de mulher é encontrado às margens da GO-462

Um corpo de uma mulher, ainda não identificado, foi encontrado na noite de terça-feira (7) em um matagal às margens da GO-462, entre Goiânia e Santo Antônio de Goiás. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), ele estava em estado de decomposição e a suspeita é que a morte tenha ocorrido há sete dias. Familiares da costureira Rejane Roseno de Almeida, de 32 anos, que está desaparecida, suspeitam que se trata da mulher.

De acordo com o IML, o corpo encontrado passa por exames para confirmação da identidade. O resultado deve sair ainda na tarde desta quarta-feira (8).

“Pelas características físicas que o IML nos passou, é ela. Estamos indo para lá para aguardar essa identificação. Mas, pelo jeito, só pode ser ela. Infelizmente tudo indica que a nossa angústia vai ter fim, mas da pior forma”, afirmou ao G1 um familiar da costureira, que não quer ser identificado.

O sumiço da costureira é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Segundo o delegado Valdemir Pereira, tudo indica que o corpo encontrado é o da vítima. “Pelas características físicas, tudo indica que se trata dela. Vamos aguardar a confirmação do IML. Se for ela mesmo, as investigações ficarão à cargo da DIH [Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios]”, afirmou.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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