Homem é suspeito de contratar faxineira e estuprá-la na frente da esposa, em Rio Verde

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu um homem suspeito de estuprar, na frente da esposa, uma trabalhadora que contratou para faxinar a casa dele. O caso ocorreu em Rio Verde, no sudoeste goiano, no último domingo, 30. A esposa do suspeito foi presa suspeita de agredir a vítima.

O caso ocorreu no bairro Parque Girassol. No boletim de ocorrência, a PM narra que foi acionada por médicos de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após uma mulher comparecer ao local com ferimentos e exames contatarem que ela havia sido vítima de abuso sexual.

No local, a polícia ouviu a vítima, que narrou que conhecia os suspeitos. Segundo ela, o casal era vizinho dos fundos e, no dia 26 de junho, encontrou com o homem no supermercado. Ele pediu para que ela fosse à casa dele, no domingo, para fazer uma faxina.

A vítima compareceu a residência na data combinada e prestou o serviço. No entanto, antes de ir embora, o homem pediu para que ela fizesse o jantar. A mulher acatou a solicitação e, enquanto prestava o novo serviço, foi surpreendida pela esposa do homem, que chegou na residência nervosa.

Ela relatou que, neste momento, passou a ser agredida pela mulher e o homem chegou foi até o local para “separar a briga”. O suspeito passou a agredir a vítima e, em determinado momento, pediu para que a esposa se acalmasse pois “sabia” o que a esposa queria que ele fizesse. Ele, então, amarrou a vítima e abusou sexualmente dela em frente a esposa.

Após o ato, o homem expulsou a mulher da casa e a polícia foi acionada. O casal e a vítima prestaram depoimentos e foram orientadas a comparecer na delegacia para relatar os fatos informados. No entanto, após a viatura sair, a trabalhadora afirmou que o casal foi até a casa dela e quebrou móveis.

Diante da situação, a vítima informou que saiu correndo e ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ela foi socorrida e levada a UPA, onde os médicos constataram que ela havia sido vítima de abuso sexual.

O casal foi preso em flagrante e encaminhados até a delegacia, onde prestaram depoimentos. Junto com eles também foram apreendidos uma máscara de palhaço, que teria sido usada no momento do crime, e uma porção de droga.

Versão do casal

Para a polícia, o casal negou os fatos narrados pela mulher. Em depoimento, o suspeito contou que conheceu a vítima dias antes do ocorrido e que ela percebeu que o casamento do casal estava em crise, se convidado para ir até a casa dele.

O homem aceitou e, no dia crime, a vítima passou a acariciá-lo, o que resultou em uma relação sexual consentida. Após o ato, o homem pediu para que a vítima fosse embora pois a esposa estava perto de retornar para casa.

Ainda na versão do homem, a mulher saiu e voltou na manhã seguinte quebrando o portão, invadindo a casa dele e agredindo a esposa. Ele afirmou ter separado a briga e acionado a polícia, que apaziguo a situação. No entanto, após a viatura ir embora, a vítima passou a danificar itens da própria casa.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp