Casal é condenado, juntos, a 233 anos de prisão por estupro dos três filhos

Casal é condenado, juntos, a 233 anos de prisão por estupro dos três filhos

Um casal foi condenado por estuprar seus três filhos em Pontalina, no sul de Goiás. De acordo com a delegada Tereza Nabarro, a mãe recebeu uma sentença de 112 anos e 6 meses de prisão, enquanto o pai foi condenado a 120 anos, 10 meses e 15 dias. A investigação apontou que o homem era o responsável por cometer os abusos, enquanto a mulher, ao omitir os crimes, chegava a ameaçar os filhos para que não denunciassem.

Os abusos aconteceram ao longo de vários anos e duas das vítimas resolveram denunciar para proteger a irmã mais nova que ainda estava sob os cuidados dos pais. A mãe foi presa na quinta-feira, 4, e o pai já se encontrava detido. Até o momento, a defesa do casal não foi localizada para comentar sobre o caso.

A delegada destacou que os abusos foram frequentes e detalhou que a acusação que resultou na prisão preventiva da mulher foi por três crimes de estupro de vulnerável, com agravantes por ser ascendente das vítimas e pela continuidade dos delitos.

“Esse mandado de prisão é do crime que ela foi condenada: três crimes de estupro de vulnerável, com causa de aumento por prevalecer da condição de ascendente e pela continuidade delitiva”, completou a delegada.

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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