Lei de Liberdade Econômica torna Goiás estado mais livre do país

Caiado assina decreto que garante liberdade econômica para empresas de baixo risco em Goiás. Setor de vestuário será um dos beneficiados (Fotos: Lucas Diener)

Goiás passou a ser o estado mais livre do Brasil com a regulamentação da Lei de Liberdade Econômica assinada nesta segunda-feira, (08/07) pelo governador Ronaldo Caiado. O decreto normatizou a Lei Estadual n° 22.612, de abril deste ano, que especifica o parâmetro utilizado para classificação das atividades econômicas de baixo risco, com o objetivo de ampliar a livre iniciativa.

“Hoje somos um Estado que atingiu o equilíbrio fiscal. Não podemos deixar que a burocracia atrapalhe a vida dos empresários”, disse Caiado. Com o novo decreto, os empreendedores com atividades de baixo risco ficam dispensados de alvarás e licenças para exercerem suas atividades, desde que atendam à obrigação de cumprimento às normas legais e de segurança do Corpo de Bombeiros Militar.

Considerada um marco, a Lei de Liberdade Econômica de Goiás é a mais ampla do país. A iniciativa estimulará a abertura de empresas e criação de empregos, já que irá permitir a liberação automática de alvarás e licenças para 962 atividades econômicas de baixo risco (Cnaes) contempladas. A regulamentação foi construída por meio do trabalho realizado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG).

Lei de Liberdade Econômica torna Goiás estado mais livre do país
Decreto normatizou a Lei Estadual n° 22.612, de abril deste ano, que especifica o parâmetro utilizado para classificação das atividades econômicas de baixo risco. Objetivo é ampliar a livre iniciativa (Fotos: Lucas Diener)

O governador explicou que a construção do cenário positivo e a regulamentação do decreto deve-se ao trabalho conjunto de todos os órgãos e empresariado do estado. “Isso foi construído dentro da parceria de espírito público e dos empresários, que podem retribuir com ações concretas, colocando Goiás em um patamar superior e que resulta em emprego e geração de renda”, disse Caiado.

O secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, ressaltou que o decreto da liberdade econômica vem para acelerar ainda mais o cenário positivo de Goiás, com crescimento acumulado em cerca de 12% do PIB, maior renda média do trabalhador na história e crescimento do emprego. O secretário explicou que a estimativa é aumentar em cerca de 30% a abertura de empresas e microempresas e reduzir em cerca de 70% o tempo de abertura para empresas.

Também entre os colaboradores da nova regulamentação, o diretor executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erick Figueiredo, explica que a regulamentação vai além da fase de abertura ou encerramento das empresas. “É liberdade da empresa continuar sobrevivendo, todo ciclo de vida da empresa”, explicou.

PRINCIPAIS SETORES

A iniciativa irá desburocratizar setores como o comércio varejista, beneficiando especialmente as áreas de:

  • vestuário;
  • informática;
  • ferramentas
  • e artigos de cama, mesa e banho.

Alguns serviços no setor de construção:

  • como obras de alvenaria;
  • instalações elétricas;
  • serviços de pintura;
  • engessamento
  • e instalações de pequenos equipamentos.

Nas atividades associadas ao agro, destaque para os serviços de:

  • preparação de terreno
  • e poda.

Na indústria, respeitando algumas condicionantes, destacam-se os serviços de:

  • confecção e fabricação de vestuários;
  • fabricação e montagem de móveis
  • artefatos de tapeçaria,
  • e papel.

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Dólar cai pela primeira vez em quatro dias e fecha a R$ 6,05

Em um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar fechou com pequeno recuo após quatro altas consecutivas. A bolsa de valores recuperou-se da queda da segunda-feira, 2, e voltou a superar os 126 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira, 3, vendido a R$ 6,056, com queda de R$ 0,013 (-0,21%). A cotação operou a maior parte do dia em alta, chegando a R$ 6,09 por volta das 11h30, mas caiu na hora final de negociação.

No mercado de ações, o dia foi mais otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.139 pontos, com alta de 0,72%. Por volta das 10h25, o indicador chegou a subir 0,87%, desacelerou ao longo da tarde e voltou a ganhar força nos minutos finais da sessão.

Tanto fatores internos quanto externos trouxeram mais tranquilidade para o mercado nesta terça. A divulgação de que a economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre fez o dólar cair para R$ 6,03 no início da sessão e a bolsa atingir a máxima do dia pouco depois da abertura.

Durante a tarde, a informação de que o governo registrou o segundo maior superávit primário da história para meses de outubro voltou a trazer alívio aos investidores.

No cenário externo, o dólar caiu perante as principais moedas do planeta após uma série de dias de alta. Isso ajudou a reduzir as pressões sobre o mercado doméstico.

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