Sistema Meia Ponte está em fase de normalização gradual, após manutenção programada

Custos de operação da Saneago e da Codego são de aproximadamente R$ 260 milhões em faturas de energia elétrica. Programa de Eficiência Energética tem meta de gerar economia superior a 20% no gasto com o fornecimento de energia elétrica (Foto: Sanego e Codego)
Técnicos finalizaram, às 10h deste domingo (14), a manutenção programada para reparos na adutora da Vila Canaã. Após a conclusão do serviço, ocorrida 5 horas antes do previsto, o bombeamento de água do Sistema Meia Ponte foi retomado e está em fase de normalização gradual. A normalização total do abastecimento ocorrerá até a noite de hoje.
O abastecimento não é paralisado no instante em que o bombeamento é desligado. Da mesma forma, o abastecimento não é normalizado imediatamente assim que o bombeamento é retomado. No sistema de abastecimento de água, a normalização é gradual e ocorre à medida que as redes e os reservatórios são recarregados.
Por isso, é fundamental que a população continue fazendo o consumo consciente das reservas nas caixas d’água, utilizando-a apenas para o essencial, até a recuperação completa do sistema. Essa medida contribui com o abastecimento de todos e reduz o prazo para recuperação total dos reservatórios da Saneago.

Trabalhos complementares

Os trabalhos deste domingo são complementares à manutenção emergencial realizada nesta mesma tubulação, dias 29 e 30 de junho. Após a retomada do bombeamento (1/7), foi constatado um pequeno vazamento de água nas juntas mecânicas utilizadas no serviço. Visando minimizar os impactos no fornecimento de água tratada à população e a rápida recuperação de nível dos reservatórios, o bombeamento de água foi mantido e o conserto programado para um momento mais adequado.

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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