Bebê morre após ser atropelado por caminhonete, em Montividiu

Um bebê de 7 meses morreu após ser atropelado por uma caminhonete durante um passeio com a mãe. O acidente ocorreu em Montividiu, no sudoeste goiano, no último dia 3 de julho, mas a criança permaneceu internada por 15 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

Informações da Polícia Militar de Goiás (PMGO) apontam que o acidente ocorreu por volta das 20h29 e foi causada pela falta de iluminação na via. O condutor do veículo prestou socorro e acionou a corporação que, no local, constatou que o motorista dirigia a menos de 40 km/h no momento do acidente. Além disso, o condutor passou por teste de bafômetro, que não acusou ingestão de álcool.

No momento do acidente, a criança estava no carrinho que foi atingido pelo veículo na travessia de uma rotatória. Na ocasião, a irmã, de 2 anos, também foi atingida e arremessada na calçada ao lado do irmão. A mãe, de 28 anos, não sofreu ferimentos graves.

As crianças foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhados até o Hospital Municipal e Maternidade Dona Zebina, em Montividiu. No entanto, apesar do resgate, o bebê teve uma piora no quadro e foi encaminhado para o Hugol, em Goiânia. Lá, ele ficou internado por 15 dias até falecer nesta quinta-feira, 18.

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Professora é vítima de feminicídio em Águas Lindas de Goiás: comunidade pede por justiça e fim da impunidade

A professora Aniely Paula da Silva, de 30 anos, foi vítima de feminicídio pelo próprio ex-marido um dia antes do feriado do Dia da Consciência Negra. O crime chocou a cidade de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O homem confessou o assassinato à Polícia Civil e acabou sendo liberado, deixando a comunidade perplexa diante da impunidade.

Antes da tragédia, Aniely realizou uma atividade escolar com os alunos sobre o Dia da Consciência Negra. O trabalho consistiu em colar rolos de papel na cabeça de uma silhueta negra, visando desenvolver habilidades motoras, percepção visual e socialização das crianças. A escola divulgou o vídeo da atividade nas redes sociais, com a música “Menina Bonita do Laço de Fita”, em homenagem à professora que foi brutalmente assassinada.

O ex-marido da vítima alegou que a discussão que levou ao homicídio ocorreu enquanto Aniely tentava retirar seus pertences da residência compartilhada. Segundo ele, a professora o ameaçou de morte e à sua família, desencadeando uma briga que resultou na asfixia mecânica da mulher. Apesar do crime, o criminoso confessou e foi liberado após prestar depoimento à polícia.

A Polícia Civil está investigando o caso e analisando se a versão apresentada pelo ex-marido condiz com os fatos. Familiares da vítima serão ouvidos nos próximos dias para contribuir com as investigações. A comoção tomou conta das redes sociais, com mensagens de apoio à família de Aniely e indignação diante da violência sofrida pela professora.

O velório de Aniely Paula está previsto para acontecer no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga, como forma de prestar as últimas homenagens à educadora. A comunidade escolar, amigos e familiares clamam por justiça e por um fim à violência contra as mulheres, reforçando a importância da conscientização e do combate ao feminicídio.

O caso reacende a discussão sobre a necessidade de proteção às vítimas de violência doméstica e a urgência na implementação de medidas preventivas para evitar tragédias como a da professora Aniely. A sociedade clama por justiça e por uma mudança efetiva na cultura que perpetua a violência contra as mulheres, especialmente as negras, que sofrem com a vulnerabilidade em um sistema marcado pelo preconceito e pela desigualdade.

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