Nelto: Daniel acha que é dono do PMDB

 

Parlamentar sai do MDB atirando após declarar apoio ao pré-candidato ao governo de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM)

 

Na tarde desta segunda-feira (07) o DE recebeu o ex-emebedista José Nelto (PODEMOS), para um bate-papo ao vivo. Em entrevista Nelto conta sobre a sua saída do partido MDB e diz que tentou por diversas vezes chegar a um consenso do partido, mas não houve sucesso. Segundo Nelto a busca por um modelo inovador para Goiás foi um dos motivos da sua mudança de legenda. Para ele o modelo administrativo do ex-governador Marconi Perillo deve ser combatido e ser da oposição é uma forma prática para se fazer isso.”O adversário está no Palácio das Esmeraldas, há mais de 20 anos no poder,  isso não é justo!”, criticou Nelto.

O deputado ainda fez duras criticas ao presidente da sua antiga legenda, o pré-candidato a governador o deputado federal Daniel Vilela (MDB).  De acordo José Nelto, o MDB virou uma espécie de feudo político de Iris Rezende e Maguito Vilela. “O Daniel acha que é dono do PMDB, montou apenas 50 diretórios todos com aliados dele”. Ao ser questionado sobre qual deve ser o adversário de Ronaldo Caiado (DEM) em um provável segundo turno das eleições o deputado disse que não existirá segundo turno. “Vamos vencer no primeiro turno”, destacou.

Oposição

Durante a entrevista, Nelto ainda fala sobre transporte público, saúde e educação. Um dos principais problemas da capital atualmente é a precarização do transporte público e a péssima qualidade do serviço. O parlamentar manifestou sua opinião e criticou veemente a qualidade dos pontos de ônibus.”O serviço do transporte público é de quinta categoria. Não tem ponto de ônibus, o cidadão no período de chuva molha. É um verdadeiro desrespeito.”, lamenta. O deputado ainda fez uma avaliação da gestão do atual prefeito de Goiânia. “Dou nota quatro para a administração de Iris Rezende”.

 

 

 

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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