Hospital das Clínicas da UFG inaugura UTI Pediátrica na próxima segunda-feira,22

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vai inaugurar sua UTI Pediátrica na próxima segunda-feira, 22, às 14h.

O evento contará com a presença de convidados e autoridades, estando confirmadas as presenças dos gestores do HC-UFG; do presidente da Ebserh, Arthur Chioro; do secretário estadual de saúde, Rasível Santos (representando o governador Ronaldo Caiado); da deputada federal Flávia Morais; e da reitora da UFG, Angelita Lima. Estão pendentes de confirmação as presenças do ministro da Educação, Camilo Santana, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, entre outros parlamentares.

A nova unidade ocupará uma área de 1,5 mil m2, no 5º andar, do Edifício de Internações inaugurado em 2020. Os equipamentos médico-hospitalares e o mobiliário foram custeados com recursos da Rede Ebserh, além de R$ 1,2 milhão em emendas parlamentares. Além disso, a Ebserh reforçou a equipe assistencial por meio de concurso público, garantindo a contratação de profissionais para atender a demanda. Serão 56 profissionais da assistencial atuando diretamente na UTI Pediátrica, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional.

Com 50 anos de atuação na área da pediatria, o HC sempre se destacou pela qualidade do atendimento oferecido à população de Goiás. No entanto, a falta de leitos intensivos pediátricos no estado tem gerado uma demanda não atendida, resultando em longas esperas por vagas e impedindo a realização de cirurgias importantes. Assim, a nova UTI visa minimizar essa situação e proporcionar um campo de estágio para mais profissionais da saúde, contribuindo para a formação de futuros especialistas no atendimento pediátrico.

Rede Ebserh

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh) desde dezembro de 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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