Idoso é sequestrado e torturado por dívida de drogas em Goiânia

A Polícia Militar de Goiás (PMGO), em conjunto com a 38º BPM e Rotam, prendeu três homens neste domingo, 21, suspeito de agredirem e sequestrarem um idoso para realizar saques em seu nome, devido a dívida de drogas. A vítima, de 60 anos, foi sequestrada na noite do último sábado, 20, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.

Segundo a PMGO, o idoso estava comprando cigarro em uma distribuidora quando foi abordado por um dos autores e, em seguida, agredido por ele e outros dois indivíduos. Após as agressões, os criminosos colocaram a vítima dentro do próprio carro e a levaram para uma área próxima à BR-153.

O idoso foi mantido em cárcere por cerca de 8 horas, durante as quais foi ameaçado e torturado. Durante os crimes, os agressores conseguiram realizar um PIX no valor de R$ 180 para a conta de um dos autores.

O sequestro durou até às 7h deste domingo, quando os criminosos pararam para abastecer em um posto de combustível e a vítima conseguiu fugir do veículo, pedindo ajuda para frentistas.

A PMGO foi acionada e, com auxílio de câmeras de monitoramento, conseguiram identificar os envolvidos no crime. Os criminosos, de 22, 17 e 15 anos, foram localizados em diferentes bairros da Região Metropolitana, incluindo Vila Maria, em Aparecida de Goiânia, Leste Vila Nova e Jardim Novo Mundo. O celular da vítima foi encontrado com um dos autores do crime.

Os suspeitos foram conduzidos até a Central de Flagrantes.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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