Quadrilha explode agências bancárias, dos correios e rouba joalheria em Ipameri

O grupo estava fortemente armado em dois carros que, após os crimes, foram abandonados e incendiados

Uma quadrilha explodiu três agências bancárias, uma agência dos Correios, roubou uma joalheria e incendiou uma caminhonete, na madrugada desta terça-feira (8), em Ipameri, na região sudoeste de Goiás, segundo a Polícia Militar (PM). O grupo estava fortemente armado em dois carros que, após os crimes, foram abandonados e incendiados. Ninguém ficou ferido.

O Corpo de Bombeiros da cidade foi acionado para combater incêndio em um banco, que fica na Praça Liberdade, no Centro da cidade. As chamas se concentravam na entrada da agência, próximo aos caixas eletrônicos – alguns deles ficaram completamente destruídos com a explosão. Em seguida, a equipe foi acionada novamente para combater o incêndio de uma caminhonete que, segundo a Polícia Militar, foi utilizada pelos criminosos durante a ação. Os bombeiros conseguiram conter as chamas e retiraram o veículo, que estava na GO-330, para o acostamento a fim de liberar a rodovia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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