Bebê sequestrada por falsa médica em Uberlândia é encontrada em Goiás

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) localizou a bebê sequestrada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) em uma clínica médica em Itumbiara, no interior de Goiás, há cerca de 134km da cidade onde o crime ocorreu.

A informação foi divulgada pela delegada Lia Valechi, delegada responsável pelo caso. “A autora é médica. A criança foi localizada na clínica dela em Itumbiara. Trabalho conjunto da PCMG e PCGO”, detalhou a policial.

A suspeita foi presa na clínica médica e o pai da criança acionada para resgatá-la em Itumbiara.

Sequestro

O crime ocorreu nesta terça-feira, 23, no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Segundo apurado, a mulher se passou por médica e entrou no local portando crachá, vertida como uma profissional de saúde.

Se apresentando como funcionária do hospital, a mulher conseguiu acessar a ala da maternidade e pegou a recém-nascida dos pais, alegando que a levaria para se alimentar. Em seguida, às 23h50, imagens de segurança registraram a sequestradora saindo do hospital com uma mochila nas costas.

No sequestro, a mãe da criança informou que a criança possui procedimentos cardíacos e precisa de cuidados especiais.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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