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Gracinha Caiado lança PAA Leite para pequenos produtores

Última atualização 26/07/2024 | 15:38

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, entregou 438 cartões de Crédito Social e lançou o novo edital do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA Leite Goiás, nesta sexta-feira, 26. As ações marcaram o último dia de programação da sexta edição do Agro é Social, em Itaberaí, na região central do estado.

“É o momento de voltarmos o olhar para a agricultura familiar e para aqueles pequenos produtores que muitas vezes não tem oportunidades. O homem do campo não quer favor, ele quer ferramentas para ter dignidade, e é isso que o Governo de Goiás está fazendo aqui em Itaberaí e nos 246 municípios”, ressaltou Gracinha Caiado.

PAA LEITE

O PAA Leite tem orçamento de R$ 10 milhões, recursos provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado (Protege Goiás). O programa prevê que, a partir do cadastramento de organizações ou cooperativas de agricultores familiares, o estado comprará o produto que será doado gratuitamente a entidades sociais cadastradas pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

Em seguida, o mantimento será repassado a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Conforme o Edital de Chamamento Público nº 02/2024, as organizações fornecedoras têm até 23 de agosto para apresentar as propostas de fornecimento de leite. O cadastramento das propostas será realizado exclusivamente por meio da Plataforma do PAA Goiás, disponível nos sites da Seapa e da Emater Goiás.

As entidades sociais também devem se cadastrar para participar do PAA como unidades recebedoras dos alimentos no site da OVG.

O edital traz todos os formulários que devem ser preenchidos pelas organizações interessadas em participar do PAA Leite, bem como a relação de documentos necessários à habilitação de beneficiários fornecedores e recebedores.

O resultado preliminar será divulgado em 6 de setembro e o definitivo em 20 de setembro. O edital completo pode ser acessado no link: https://goias.gov.br/agricultura/programa-de-aquisicao-de-alimentos-do-estado-de-goias-paa-leite.

CARTÕES

Baseada em Itaberaí, a sexta edição do Agro é Social está levando os serviços estaduais às populações de pelo menos 19 municípios. A iniciativa conta com a parceria da Emater Goiás, Secretarias de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Retomada; além do Gabinete de Políticas Sociais (GPS).

“Esse programa foi idealizado pela primeira-dama Gracinha Caiado e tem o objetivo principal de levar as políticas públicas necessárias para as comunidades de Goiás, proporcionando formas de prosperar em todas as oportunidades que o agronegócio do estado oferece”, ressaltou o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende.

Entre as atividades realizadas em Itaberaí estão a entrega de certificados e cartões para alunos que participaram de cursos profissionalizantes. O valor investido ultrapassa R$ 2,1 milhões, beneficiando centenas de famílias de 13 municípios da região do Rio Vermelho.

“A pessoa faz o curso de qualificação e, quando recebe o certificado, já tem o dinheiro na conta. Aqui não existe promessa, existe a vida como ela é na realidade ”, afirmou Gracinha Caiado.

Ana Paula Ferreira, moradora da Cidade de Goiás, do assentamento Dom Tomás Balduíno, é uma das beneficiadas. Ela fez o curso de panificação e ressaltou que aprendeu bastante. “Já tinha um pouco de conhecimento sobre produção de pães. O curso foi uma oportunidade de aprender coisas novas. Aprendi muitas técnicas diferentes e agora, com esse dinheiro, vou poder comprar insumos e materiais para produzir mais panificados e vender”, explicou.

Segundo o presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater Goiás), Rafael Gouveia, o Agro é Social é o maior programa de inclusão produtiva do Brasil, com intuito de capacitar as pessoas da zona rural em diversas áreas.

“Chegamos com um crédito social para que esses cidadãos possam iniciar atividades e terem independência financeira, mostrando que com apoio do governo eles podem ter qualidade de vida e renda na propriedade rural”, diz.