Governo de Goiás impulsiona pesquisa e inovação com recorde de editais lançados pela Fapeg

O Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) alcançou um marco histórico nos primeiros seis meses de 2024, lançando 17 editais, superando a marca de 16 editais lançados durante todo o ano de 2023. O recorde reflete a aplicação assertiva e transparente dos recursos orçamentários e as parcerias estratégicas estabelecidas pela instituição, destacando a importância dos investimentos em pesquisa e inovação realizados pelo Governo de Goiás nos últimos cinco anos.

O aumento significativo nos lançamentos de editais é atribuído ao crescimento do orçamento destinado à formação de recursos humanos e projetos de pesquisa. Em 2023, foram investidos quase R$100 milhões em ciência e inovação. Além disso, o financiamento contínuo de editais anteriores e os investimentos nos centros de excelência do estado são fatores que contribuíram para este resultado.

Os centros de excelência, criados para promover pesquisas avançadas e desenvolvimento tecnológico, receberam aportes significativos. Entre eles, o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre) e o Centro de Excelência em Hidrogênio e Tecnologias Energéticas Sustentáveis (Cehtes), que receberam mais de R$ 6,4 milhões e R$ 5,5 milhões, respectivamente. Esses investimentos são fundamentais para o avanço de novas tecnologias e a promoção da inovação no estado.

Outra medida importante implementada pela Fapeg foi a nova resolução normativa que amplia os benefícios para pesquisadores, incluindo a licença-maternidade para bolsistas. Esta medida garante a prorrogação das bolsas por até quatro meses em casos de parto, adoção ou guarda judicial. A resolução também expande as modalidades de bolsas, abrangendo desde o ensino médio até o pós-doutorado, e cria novas categorias de bolsas de excelência e de gestão em ciência e tecnologia.

Marcos Arriel, presidente da Fapeg, enfatizou a relevância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável de Goiás. “Os novos editais demonstram nosso compromisso em fortalecer a pesquisa e inovação. Investir nesses setores é vital para promover o desenvolvimento econômico e social, além de melhorar a qualidade de vida da população. Nosso objetivo é apoiar a academia e os pesquisadores goianos, que enfrentam os desafios de uma era tecnológica em constante evolução”, afirmou Arriel.

Perfil dos editais
Os editais lançados em 2024 abrangem diversas áreas e objetivos. O edital de Apoio a Programas de Pós-Graduação (PPG) Stricto Sensu, com um investimento de R$ 1,1 milhão, visa à internacionalização desses programas. Já o Programa Mulheres na Ciência e Inovação em STEM destina R$ 1,2 milhão para projetos liderados por mulheres, incentivando a participação feminina em áreas como Ciências Exatas, Engenharias e Computação.

Ainda no primeiro semestre, foi lançado o edital para a seleção de bolsistas para o apoio e desenvolvimento do Tecnova III em Goiás, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Tanto programas como o Tecnova III e o AceleraGO visam dinamizar as cadeias produtivas locais e promover a transferência de conhecimento das universidades para o setor empresarial, fortalecendo a competitividade da economia goiana.

A Fapeg também lançou o Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos, Tecnológicos e de Inovação, com um investimento total de R$ 1,2 milhão, destinado a apoiar instituições de ensino superior públicas e privadas sem fins lucrativos na realização de eventos de divulgação científica. Este programa contribui para a troca de experiências e a promoção de novas pesquisas, ampliando a formação acadêmica e cultural dos participantes.

Ainda de acordo com o presidente da Fundação, Marcos Arriel, a Fapeg e suas iniciativas criam um ambiente propício para avanços científicos e tecnológicos que têm o potencial de trazer impactos positivos duradouros para a sociedade. “Com esses esforços, a Fapeg continua a fortalecer a pesquisa e inovação em Goiás, preparando o estado para enfrentar os desafios futuros e promover um desenvolvimento sustentável e tecnológico. Esses investimentos não apenas beneficiam os pesquisadores e a academia, mas também impulsionam a economia e melhoram a qualidade de vida da população goiana, consolidando Goiás como um polo de inovação no Brasil”, conclui.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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